Antigamente, quando a gente achava que as coisas andavam ruins aqui no Brasil, dizíamos que íamos embora, para a França, para a Inglaterra, ou outros países da Europa. Não podemos mais dizer isso hoje em dia. O mundo virou uma lixeira.
Na Inglaterra, agora, o Ministério da Verdade, de que trata George Orwell, no seu magnifico romance 1984, publicado em 1949, voltou a funcionar.
Todas as novas edições dos romances policias escritos por Agatha Christie, desde 1920 até 1976, estão sendo revisadas, com supressões e mudanças nos textos originais, tudo para não desagradar e/ou ofender as minorias que hoje tomaram conta da nossa cultura.
As “autoridades” estão obrigando os editores a remover dos escritos expressões consideradas politicamente incorretas.
No romance Morte do Nilo, por exemplo uma personagem, a Senhora Allerton, reclama que um grupo de crianças a está importunando e diz: “Eles voltam e olham, e olham, e seus olhos são simplesmente nojentos, e seus narizes também, e não acredito que goste muito de crianças.
Agora, depois da obrigatória alteração, o texto ficou assim: Eles voltam e olham, e olham. E não acredito que gostem muito de crianças.
No O Misterioso Caso Styles, o detetive Poirot não pode mais dizer que o personagem é “um judeu, claro”. Uma jovem descrita como “de tipo cigano” agora é apenas “uma jovem”
Agatha Christie escreveu um livro que se chamava O Caso dos Dez Negrinhos. Os editores tiverem que alterar o título por causa da palavra “negrinhos”. O livro se chama agora E Não Sobrou Nenhum.
E assim estão fazendo com todos os outros romances da autora.
É uma vergonha o que está acontecendo no mundo inteiro. Minorias enlouquecidas conseguem fazer valer sua vontade na marra, e nós temos que nos submeter a esse absurdo.
Para quem leu o livro 1984 constata que George Orwell tinha razão quando o escreveu. A história que ele criou em 1949 se tornou realidade.
“É uma vergonha o que está acontecendo no mundo inteiro. Minorias elouquecidas conseguem fazer valer sua vontade na marra”