Viver é o sopro da vida a todo instante. Hoje (20/02) é meu aniversário e como dizia minha mãe, neste dia o mundo ficou mais feliz! Acreditei nisso desde sempre!
Nasci “grande” e quanto mais o tempo passa, me reconheço pequena e privilegiada neste universo imenso, o qual tenho um lugar especial! Sou uma eterna aprendiz apaixonada pela vida e pelas conexões, e assim vou dia a dia com esperança e fé, respeitando a mim e ao próximo, contribuindo para um mundo melhor. Quanto mais presença mais amor. Quanto mais incertezas mais possibilidades. Não fujo da dor, nem do amor, e ambos demandam coragem (agir com o coração).
Quando minha primeira filha nasceu, minha mãe ficou conosco até ela completar 20 dias, consegui descansar, confiar e também ter colo, e lembro bem, quando ela voltou para casa com meu pai, nos abraçamos sem conseguir falar nada, fiquei olhando até eles irem embora. Fechei a porta, vi a Gabi dormindo e foi tão simbólico e significativo aquele momento, eu não sabia nada da prática, mas recebi toda confiança e amor que minha mãe me deixou naquela despedida, e assim, com amor e coragem, mesmo com medo em inúmeras situações, sigo confiante lembrando da fragilidade e preciosidade da vida, e da minha responsabilidade enquanto mãe, filha, mulher, profissional e tantos outros papéis.
A partir daquele dia, comecei a compreender sobre o amor incondicional, aquele que transcende qualquer condição, e se mantém forte mesmo diante de falhas, erros e imperfeições, sendo mais compassiva, generosa e verdadeiramente humana, e posso dizer que foram nos períodos mais difíceis e desafiadores que me fiz luz, sempre tendo a meu lado quem me lembrasse disso.
Aprendi a observar mais e julgar menos. Que ninguém precisa gabaritar minhas expectativas, reconhecendo a individualidade e a diversidade de cada um sem comparação aos meus padrões, com uma postura de humildade e empatia, o que me possibilita estar livre do peso do julgamento que o outro tem sobre mim, acreditando na lei do retorno pois somos energia e recebemos o que vibramos.
Sou grata a todas as pessoas que cruzaram meu caminho, minha família, amigos, colegas e mestres, e assim celebro a vida, as memórias, sem muita expectativa, mas com muitos projetos e propósito. Quero seguir com leveza, cultivando a esperança, o amor, o respeito e a compaixão, abraçando a fluidez da vida, aceitando o desconhecido e aprendendo com a impermanência. Quem sou eu para contrariar minha mãe: fazem 53 anos que o mundo ficou mais feliz!!!