MDB
Mesmo sendo o partido com o maior número de filiados em Encantado, o MDB levou quase 20 anos para retornar ao poder. Apesar de não ter conquistado a majoritária, manteve força na Câmara de Vereadores até 2024, quando perdeu diversas lideranças para outros partidos. Entre elas, destacam-se Valdecir Gonzatti e Samuel da Silva, hoje vereadores eleitos pelo PSDB.
2016
Após a derrota na disputa majoritária de 2016, mesmo garantindo a maioria na Câmara através da coligação, uma série de equívocos por parte da direção e de alguns vereadores eleitos acabou enfraquecendo o MDB. Um dos episódios mais marcantes foi a aliança da ex-vereadora Jaqueline Taborda, eleita pelo PDT, com a oposição – na época liderada pelo Partido Progressista –, o que impediu o MDB de comandar o Legislativo.
2020
Em 2020, de maneira inesperada, o MDB uniu-se ao seu maior adversário na tentativa de voltar ao poder, conquistando êxito apenas na Câmara. No entanto, a parceria durou pouco: os acordos foram rompidos no segundo ano da Legislatura, o que enfraqueceu ainda mais o partido. Como consequência, perdeu lideranças importantes e, na eleição seguinte, garantiu apenas duas cadeiras no Legislativo.
2024
Mesmo aparentando maior coesão interna, era evidente que a escolha de Agostinho Orsolin como vice de Jonas Calvi foi consenso apenas dentro do PSDB e do União Brasil. Confesso que, após a vitória, acreditei que o MDB tivesse aprendido com os erros do passado. No entanto, fica claro que parte da diretoria insiste em repeti-los.
COLIGAÇÃO
Sabemos que, em qualquer coligação, os partidos que apoiam o governo conquistam espaço na administração pública, não apenas em Encantado, mas em todo o país. Não cabe aqui questionar os nomeados, pois é natural que aliados sejam contemplados. Além disso, até onde sei, todos os indicados desempenham suas funções com responsabilidade e competência.
CARGOS
Uma das bandeiras da coligação vencedora era aprimorar a prestação dos serviços públicos, algo que tem sido acompanhado de perto pela população.
CARGOS II
Nos últimos dias, recebi informações de que o MDB ainda pleiteia novos cargos. E aqui volto a tocar na questão dos erros do passado. É justo que os partidos que compõem o governo tenham participação na administração. No entanto, quando as indicações exigem um número excessivo de “costuras” para acomodar aliados, o interesse público corre o risco de ficar em segundo plano. Infelizmente, essa prática acaba sendo mais um jogo de conveniência do que um compromisso real com a comunidade.
FÉRIAS
A coluna da Mari entra em recesso na próxima semana. Em março, retorno com energia renovada e muitos assuntos para vocês!