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#ColunadaMari | Confesso que modinhas literárias nunca chamaram a minha atenção

CAFÉ COM DEUS PAI

Uma onda de postagens nas redes sociais de imagens de pessoas lendo diariamente o “best seller” Café com Deus Pai despertou a minha curiosidade. Confesso que modinhas literárias nunca chamaram a minha atenção para o consumo, já que sempre fui adepta a ler indicações de amigos próximos ou livros relacionados a política e jornalismo, mas a chuva de status e storys me fez pesquisar um pouco sobre o livro.
Café com Deus que se destaca no cenário cristão, por propor uma experiência devocional que acompanha o leitor ao longo de um ano inteiro. O livro é dividido em 12 seções, cada uma correspondendo a um mês do ano. Cada seção é repleta de tópicos diários que oferecem mensagens inspiradoras, sugerem leituras bíblicas, apresentam palavras-chave para reflexão e ainda disponibilizam espaço para anotações pessoais, permitindo que o leitor se envolva profundamente com o conteúdo e reflita sobre os ensinamentos apresentados, que variam desde a renovação e a abundância até a resiliência e a empatia, corroborando para o crescimento espiritual.
Depois de tudo o que vivenciamos no ano que passou a busca por alternativas para melhorar o nosso estado emocional, espiritual e principalmente o convívio em sociedade é algo de grande valia, agora resta saber se será possível seguir a doutrina do livro ao longos dos 12 meses e o mais importante praticar o que ele ensina. Aguardaremos ansiosos os resultados.

EMPATIA

Ninguém viu, ninguém sabe ou melhor ninguém quer se envolver. Nos últimos dias de 2024 acidentes, danos ao patrimônio privado, roubos e muitos outros acontecimentos que além de muitos transtornos causam prejuízos financeiros aos envolvidos foram registrados na cidade.
Situações corriqueiras que podem acontecer com qualquer um de nós, algo que me faz refletir e me colocar no lugar do outro sempre que tomo conhecimento da situação. O caso do dano ao patrimônio privado aconteceu na rua Padre Anchieta durante a madrugada, local onde dezenas de pessoas aproveitavam o feriado prolongado para se reunir com amigos até altas horas da madrugada, (- fiz isso muitas vezes, sendo umas das melhores lembranças que tenho da juventude). Até ai, tudo estava bem, se não fosse um veículo apresentar uma pane mecânica e invadir um estabelecimento comercial na avenida, o motorista como era de se esperar se assustou e fugiu do local algo que não podemos condenar, já que hoje as leis são mais severas em casos de acidentes desse tipo do que de um roubo ou tentativa de homicídio.
Mas o que realmente me espantou, não foi o sinistro, que poderia ter acontecido a qualquer um de nós, mas sim a rapidez com que a grande maioria que estava no local desapareceu em menos de 15 minutos como se nada tivesse acontecido e os que ficaram no local simplesmente não viram ou ouviram nada. Nesse caso, tudo foi resolvido de forma amigável, no dia seguinte o motorista procurou a proprietária para se desculpar e arcar com os custos, algo que nem sempre acontece.
A evacuação rápida do local é o que me fez refletir sobre a falta de empatia do ser humano com o próximo, sendo que existem várias formas de se poder ajudar ambas as partes num caso desses, sem causar maiores prejuízos a ninguém, basta apenas você querer. Mas infelizmente é mais fácil e cômodo não se envolver do que se colocar no lugar do próximo. Talvez seja por isso que o universo esteja nos mostrando da pior forma como o mundo seria melhor se cada um de nós fossemos menos egoístas.

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