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Aos pés do Cristo

“Sinceramente, eu não levava muita fé nesse evento não. Quando o Padre (Fábio de Melo) falou – vai lá e veja se é possível, não imaginei encontrar essa energia, conhecer essa história, desfrutar dessa paisagem. Vai ser lindo” – disse Fernanda Nigro, depois de se inteirar de tudo que envolve o Cristo Protetor.

Ela é a produtora da Semparar, empresa que faz os shows do religioso e de outros artistas, no Brasil e fora também. Ela esteve em Encantado junto com Camilla Menezes, que faz gestão de imagem e gestão estratégica, e vai cuidar desta parte do evento.

Elas estiveram em Encantado na quarta-feira, 13, e participaram de uma reunião na redação do Jornal Força do Vale, onde receberam as informações. Em seguida foram ao gabinete do prefeito Jonas Calvi, onde se encantaram com o projeto Jardim do Acolhimento, e depois o prefeito as levou para o Cristo.

Fernanda Nigro retornou a São Paulo no mesmo dia: “estou louca para iniciar esse projeto lindo, e nos dias 26 e 27 de novembro o Padre e seus convidados estarão aqui, se Deus quiser”.

A convite do embaixador do Cristo, Giovani Grizotti, o religioso Fábio de Melo aceitou a ideia e realizará a apresentação de forma beneficente, a fim de arrecadar fundos para a conclusão do Monumento.

A reunião foi realizada na quarta-feira, dia 13. | Foto: Arquivo Jornal Força do Vale

Muita calma nessa hora

Com a proximidade das eleições, as discussões sobre política tendem a ficar mais frequentes, seja no almoço de família, seja no grupo da  firma. Já presenciei, e participei, desde debates elegantes até gritaria com cada um defendendo o seu candidato e muitas vezes o desfecho não foi nada agradável.

Então trouxe aqui o experimento de que estudou isso e sugere a melhor maneira de se portar no ambiente de trabalho em tempos de eleição.

A especialista em Comunicação Corporativa, Juliana Algodoal, fala sobre o que tem visto nas empresas em tempos de polarização política e diz: “Para manter a harmonia, evitar a proliferação de fake news nos grupos de Whatsapp e reduzir os problemas de relacionamento dentro do ambiente corporativo, há algumas atitudes que as lideranças das empresas podem adotar neste momento. A ideia não é censurar, mas direcionar os ânimos para conversas que enriqueçam em vez de causar cisões. Criar regras pode parecer autoritário demais, mas é preciso que o líder repasse os posicionamentos da empresa quanto à sua participação em campanhas políticas.”

Estabelecer espaço para conversas sobre política (e isso não quer dizer falar de partidos ou candidatos, mas de um debate mais amplo) pode ser um bom caminho. “Algumas empresas combinam hora e lugar para conversas educativas, o que é muito importante”, sugere Algodoal. Há plataformas apartidárias de educação política, como a Politize-se, que tem conteúdo neutro sobre o assunto e podem ajudar os profissionais a terem mais consciência sobre sua participação na sociedade, por exemplo

“Para o líder, é fundamental estar preparado para contornar desavenças que prejudicar o clima na empresa.É necessário que a empresa deixe claro como enxerga o assunto e sua postura. Ela não precisa assumir um candidato, só ter regras claras sobre o que é aceitável”, diz Algodoal.

Conflitos por conta de candidatos não são o único jeito de falar de política. O líder pode transformar essa energia em debates sobre ideias – e isso é enriquecedor. “É necessário promover a consciência política e o entendimento de que política vai além dos político. Que é algo que permeia nossa vida de diversas maneiras.”

Quando se trata de porta-vozes, contratar profissionais de media training pode ser um investimento importante para que a empresa controle melhor as mensagens que irão chegar ao público.

Respeitar as diferenças de ideias e estar sempre atento para nunca invadir a liberdade de expressão de ninguém – desde que cada um respeite também os limites e regras da empresa.

Não use seu cargo para influenciar seus liderados a votar nesse ou naquele candidato. É bom lembrar que pessoas que ocupam cargos de liderança em uma empresa são muito mais que um CPF. Representam um CNPJ e sua conduta com a equipe também pode revelar o comportamento da própria empresa.

Isso se aplica a entrevistas para imprensa e posts nas redes sociais.

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