Mudança
Os Camilianos, que administram o Hospital Santa Terezinha de Encantado, promoveram o diretor Evandro Klein e por esta razão ele está deixando Encantado para assumir outro hospital da rede no estado do Paraná. Quem está assumindo a direção do HBST é Marcio Sottana que estava na região de Florianópolis, Santa Catariana.
Diretor
Evandro Klein certamente será lembrado na história do hospital Santa Terezinha de Encantado por deixar marcas importantes na condução administrativa, sobretudo nas relações com o corpo clínico, com as administrações públicas e principalmente na remodelação do desta unidade que ganhou mais espaço, novas tecnologias e a nossa UTI. Evandro Klein chegou a Encantado há mais de 10 anos e com muito tato se mostrou um grande negociador, sempre disposto a conversar e resolver os problemas. Hoje nosso hospital é referência para a região. Um cidadão de fino trato que será lembrado com o devido respeito. Logicamente desejamos boa sorte na nova empreitada na cidade de União da Vitória.
Investimentos
O hospital Santa Terezinha de Encantado continua sua fase de modernização. Depois da construção dos prédios que contemplam o novo centro cirúrgico e UTI inicia uma remodelação e ampliação do pronto socorro. Também estão sendo remodelados os quartos para garantir conforto e bem estar aos pacientes que necessitam de internação. Para dar continuidade a isso tudo estará frente o jovem administrador Marcio Sottana, seja bem vindo.
Chegada
Encantado se transforma para a sua população e também aos turistas que chegam em número cada vez maiores. Para tanto estão sendo asfaltadas ruas do centro e também a pavimentação até a imagem do Cristo Protetor. Alertado por um cidadão bem antenado fui conferir a sinalização para quem chega pela Padre Anchieta até a Júlio de Castilho. Não existe naquele local placa indicando que o motorista deve somente dobrar a direita ou seguir em frente, pois esta via é de mão única. Para nós é uma situação normal, quase automática, mas para quem vem de fora pode não entender bem e dobrar a esquerda já que não existe placa sinalizando a mão de direção. Fica publicado o alerta do atento cidadão.
Itinerante
A sessão ordinária desta semana da Câmara de Vereadores de Encantado foi realizada na comunidade de Coqueiro Baixo na continuidade do projeto de sessões itinerantes. Deveria ser uma sessão para ouvir as demandas daqueles moradores e valorização. Parte foi assim, e eu avisei. Deveriam ouvir mais e buscar soluções dentro da nossa realidade. Nos pronunciamentos sobraram ‘alfinetadas’ entre o vereador Marino Deves e o vereador de situação Cris Costa.
Palanque
O vereador Marino Deves iniciou sua fala afirmando que as solicitações feitas pelos moradores seriam “ até modestas”, que seriam estacionamento na Santa Terezinha, transporte escolar, reforma do pavilhão comunitário e asfaltamento. Dito isso entrou na questão do orçamento e as sobras de caixa do ano de 2022, informado pelo prefeito Jonas Calvi, que seriam de R$ 15 milhões. Marino aumentou o nível de críticas dizendo que é importante economizar “desde que a comunidade não seja penalizada por esta gestão que não olha para as dificuldades das pessoas”. Também sinalizou que o transporte por ambulância “é um problema grave, porque é um serviço terceirizado, foi dado para uma empresa uma coisa que o próprio município poderia fazer porque tem excelentes profissionais e este transporte está precarizado por causa da situação da ambulância”. Depois disso ainda trouxe a reclamação de uma pessoa sobre o transporte de pessoas com problemas de saúde.
Contraponto
O vereador Cris Costa da base de apoio ao prefeito Jonas Calvi quando usou a tribuna e em resposta ao vereador Marino Deves disse o seguinte: “Eu não estou gritando porque hoje não é comício, hoje não é comício e eu não estou em campanha, só lamentar a atitude de alguns colegas vereadores que já estão pensando na campanha do próximo ano. Tem vereador que recebeu asfalto na frente de sua casa na semana passada, Encantado está em um canteiro de obras, obras para todos os lados, na saúde estamos recebendo nos próximos dias um Pronto Atendimento 24 horas e vai nos auxiliar muito no atendimento na saúde, sabemos que temos dificuldades, sabemos que temos problemas, mas só apontar o problema e não trazer a solução não adianta, é fácil pegar um microfone e fazer comício”. E completou, sem dizer nomes: “É muito oportunismo para quem é secretário de saúde em um município e detonar a saúde no município em que ele é vereador, então vamos ter um pouco mais de cautela, vamos medir as palavras, porque só fazer palanque político para as próximas eleições? Vamos ter mais cuidado com isso”.
Falei
Semana passada escrevi aqui que seria mais oportuno e produtivo ouvir mais do que falar nessas sessões itinerantes do legislativo encantadense. O que vimos foi um prenúncio das próximas eleições. Se vale como conselho ao presidente Sander Bertozzi, volte com as sessões normais no prédio da Câmara, fica melhor.
Fiscais
O Executivo de Encantado está preocupado com um projeto que está na Câmara desde de dezembro do ano passado que prevê a criação de novos cargos de fiscais do município. Depois da criação haverá um concurso público. A preocupação é que existe um convênio com a Secretaria Estadual do Meio Ambiente onde o município faz os licenciamentos e fiscalizações e este convênio se encerra ainda no primeiro semestre deste ano e o servidor que presta este serviço está se aposentando. O tempo é curto e é preciso que os vereadores analisem e votem o projeto. Seria imperdoável que novos empreendimentos tivessem que depender de uma secretaria estadual para um serviço que está sendo realizado no município com critérios, porém rápidos. Um retrocesso inadmissível.
Trabalho Escravo
Uma situação que ficou mal para o Rio Grande do Sul aconteceu em Bento Gonçalvez semana passada quando mais de 200 trabalhadores foram encontrados em condições análogas à escravidão. Uma empresa que terceirizava mão de obra para algumas vinícolas não cumpria o mínimo de condições para estes trabalhadores que foram recrutados no nordeste do país. Pegou mal.
Nota
A CIC de Bento Gonçalves diz que vem acompanhando com a atenção o andamento das investigações com denúncias sobre trabalho escravo. Por um lado pede fiscalização e punição “para os responsáveis por tais práticas inaceitáveis”. Por outro lado defende as vinícolas: “Importantíssima força econômica de toda a microrregião. É de entendimento comum que as vinícolas envolvidas no caso desconheciam as práticas da empresa prestadora de serviço … e jamais seriam coniventes com tal situação”. Até acho justa a defesa da CIC, porém as empresas envolvidas não podem alegar desconhecimento por estar na lei. A infelicidade desta nota vem quando opina sobre pessoas do município que poderiam estar trabalhando e que estariam “sobrevivendo através de um sistema assistencialista que nada tem de salutar para a sociedade”. Eu perguntaria ao responsável desta nota: Salutar para qual sociedade ‘o cara pálida’? Diria até mais, uma nota com recheios de prepotência e arrogância.
Cereja
Não bastasse tudo isso, um vereador de Caxias do Sul resolve pontuar seu discurso durante sessão desta semana na Câmara de Vereadores sobre o assunto da mão de obra escrava. O cidadão este, pediu que os produtores da região: “Não contratem mais aquela gente lá de cima”, se referindo ao povo nordestino, principalmente baiano. Conforme o vereador só sabem bater tambor. Um cidadão que sequer deve-se publicar o nome, uma aberração de político que deve voltar a insignificância sem antes perder o mandato e ser punido com o máximo de rigor da lei.
Frase:
“Triste época! É mais fácil desintegrar um átomo do que um preconceito”. – Albert Einstein
