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#Página Três | O negacionismo interno em relação à dengue

Compartilho trechos do artigo de Fabricio Carpinejar, publicado na Zero Hora em 07 de fevereiro

Que resultou em mais de 700 mil mortes. O boicote aos efeitos da covid-19 se desenrolou diante de uma plateia planetária, que estava enfrentando o mesmo vírus.
Mas prorrompe, silenciosamente, um negacionismo interno em relação à dengue. Tragédias nacionais não chamam tanto a atenção quanto tragédias internacionais.
Vivemos uma nova epidemia, agora do Aedes aegypti. E não vejo nenhuma ação enérgica, eficaz e impositiva do Governo Federal para a aquisição de mais vacinas.
(…)
Temos 20 mil novos casos de dengue em 24h. Aproximamo-nos das 400 mil infecções. Já contabilizamos 40 mortes.
Se não é motivo para alerta vermelho, testemunharemos um segundo capítulo de ignorância letal no sistema de saúde.
(…)
As cidades gaúchas têm a sua situação agravada por não terem sido incluídas nas localidades prioritárias para a campanha inicial de vacinação. Há infestação em 93% dos nossos 497 municípios. Apresentamos mais de 2,5 mil diagnósticos confirmados. Registramos dois óbitos, em Tenente Portela e Santa Cruz do Sul.
(…)
Será que não está na hora de o governo do Estado dar o exemplo e correr atrás do imunizante, mesmo que a responsabilidade seja da alçada do Ministério da Saúde?
(…)
Porque simplesmente não existimos para o Governo Federal. Nosso ostracismo é acachapante.

Em busca de recursos

Prefeitos vão à Brasília para buscar junto a deputados e nos ministérios a liberação de recursos para obras emergenciais após enchentes do ano passado. Álvaro Giacobbo (Doutor Ricardo), Beto Dalla Vecchia (Relvado, pres. Câmara), Xico Frighetto (Anta Gorda), Tiago Michelon (Vespasiano Corrêa), Gisele Caumo (Santa Tereza), Maneco Hassen (Sec. Com. Institucional), Jonas Calvi (Encantado), Paulo Lima (Putinga). Também compareceram Mateus Trojan (Muçum), Valdir Fabris (Guaporé), Geri Macagnan (São Valentim do Sul).

 

Comitiva de empresários da região em busca de respostas no BNDES

Um grupo de empresários da região, provenientes dos vales do Taquari e do Caí, esteve reunido nesta segunda-feira (05) na sede do Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES), no Rio de Janeiro. O encontro teve como objetivo discutir soluções para acessar créditos e reconstruir os negócios que foram afetados pelas inundações ocorridas no ano passado.
O modelo de acesso ao crédito apresentado pelo governo federal, que oferece juros de 1,75% ao mês e carência de um ano e meio, mostrou-se insuficiente para atender às necessidades das indústrias locais. Diante disso, uma comitiva composta por 11 empresários buscou alternativas para obter melhores condições de financiamento.
As principais solicitações apresentadas pelos empresários incluíram o alongamento dos prazos de pagamento dos empréstimos já contraídos e em andamento, tanto diretamente quanto indiretamente junto ao BNDES. Além disso, eles buscaram a criação de novas linhas de crédito com condições mais favoráveis, como juros mais baixos, carência estendida e prazos flexíveis, bem como a implementação de um fundo garantidor.
Durante a reunião, foram registradas todas as demandas das empresas que ainda não operam com o BNDES, indicando a necessidade de cadastro. A Diretoria do BNDES comprometeu-se a analisar cada caso individualmente e prometeu retornar com alternativas possíveis de apoio.
Após a reunião principal, cada empresa teve a oportunidade de se reunir com diferentes diretores do BNDES para esclarecer dúvidas relacionadas ao credenciamento e discutir os próximos passos das negociações.
O presidente da Associação Comercial e Industrial de Encantado (Aci-E), Angelo Fontana, comentou ao Jornal Força do Vale que, até o momento, não houve encaminhamentos concretos. Segundo ele, a reunião serviu mais para ouvir e receber as demandas, e não foram apresentadas novidades em relação ao que o BNDES já vinha oferecendo.
A expectativa agora é aguardar as análises da Diretoria do BNDES e as possíveis alternativas de apoio que serão apresentadas, visando a recuperação e reconstrução dos negócios afetados pelas inundações na região.

 

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