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Desenho misterioso aparece em lavoura de trigo no interior de Vale Verde

Foto: Rafael Lunkes / Ceuva

Um desenho encontrado na plantação de trigo de uma propriedade localizada no interior de Vale Verde, a 38 quilômetros do Centro de Venâncio Aires, chamou a atenção dos proprietários da terra. O fato aconteceu no fim do mês passado e ainda não há um desfecho a respeito do que pode ter acontecido.

Segundo o coordenador do Centro de Estudos Ufológicos de Venâncio Aires (Ceuva), Dirceu Kipper, que esteve na fazenda, a primeira conclusão é de que não se trata de algo ufológico, ou seja, que tenha relação com objetos voadores não-identificados (OVNIs) ou fenômenos relacionados. “Alguém ter feito isso é a nossa maior possibilidade, mas não está conclusivo ainda ”.

De acordo com ele, em debates com outros ufólogos, se chegou a essa primeira constatação devido à irregularidade do desenho. “Comparado com outros casos também há detalhes que são diferentes.” Ele explica que o grupo ficou sabendo sobre a história através do servidor público da Prefeitura da Capital do Chimarrão, Rodrigo VT, que é entusiasta do assunto e conhece os proprietários do local

“Eles relataram a ele, e como o Rodrigo sabe sobre o Ceuva, entrou em contato comigo a respeito”, comenta. Kipper relata que a filha dos donos da propriedade, que preferem não se identificar, informou que o desenho aparaceu na lavoura entre os dias 28 e 29 de julho. “Fiquei sabendo no dia 4 de agosto e só conseguimos ir ao local no dia 12 deste mês. Encontramos um desenho feito na plantação de trigo e os proprietários contaram que não viram nada”, compartilha.

Análise

Segundo o coordenador do Ceuva, em razão das chuvas registradas no intervalo entre a primeira vez que os proprietários da fazenda viram o desenho e o dia da visita do Ceuvam, houve a formação de lama por cima. “Eram visíveis os trigos amassados e um desenho irregular, que não era perfeito. Primeiramente, conforme o neto dos proprietários, as plantas estavam amareladas, como se um veneno tivesse sido passado, mas ele não acredita
nesta hipótese. A plantação é muito bem cuidada”, menciona.

De acordo com Kipper, a lavoura está situada em uma fazenda com mais de cem hectares e nas áreas vizinhas também áreas de cultivo. “Cogitamos a hipótese de ter algum equipamento no local, mas eles são enfáticos de que nada havia, nem poderia estar lá”

cita. A mesma hipótese também foi apontada pelo Núcleo de Estudos Ufológicos (Neus), de Santa Cruz do Sul, e pelo Grupo de Estudos de Ufologia Científica (Geuc), de Porto Alegre, que foram consultados virtualmente sobre o assunto.

O neto dos proprietários da fazenda também contou ao Ceuva que os cavalos da família estavam agitados nos dias em que o desenho aconteceu, mas ele não sabia informar o motivo. Além disso, os vizinhos ficam distantes, por isso houve dificuldade para colher depoimentos a respeito. “Para o Ceuva, é a primeira vez que pesquisamos uma situação aqui na região. Já ocorreu em Sobradinho algo parecido”, complementa.

Kipper ainda observa que a família entrou em contato com o Centro de Estudos Ufológicos de Venâncio Aires para tentar entender o que realmente aconteceu. “Acredito no relato deles de que não havia nada no local que possa ter sido retirado e ficado a marca. Mas provavelmente alguém fez isso. Por qual motivo? O Ceuva vai continuar estudando isso e, provavelmente, iremos ao local realizar uma vigília e tentar recolher mais depoimentos, Análise de solo é ideal, mas infelizmente é cara”, destaca.

Orientações

* De acordo com o coordenador do Centro de Estudos Ufológicos de Venâncio Aires (Ceuva), Dirceu Kipper, caso situações como essa aconteçam em outro local, o ideal é evitar que muita gente vá até o espaço, para não danificar o desenho. Também é recomendado que seja feito o contato com algum grupo de ufologia. “Foi o que essa família de Vale Verde fez. Não queriam gente lá e nem chamar a atenção.”

* Kipper também salienta que o estudo sobre a situação não é feito sozinho, porque há várias ciências aplicadas para tentar desvendar o que pode ter acontecido. “Por isso ter uma rede de amigos na ufologia é importante. Esse caso foi analisado por mais ufólogos, de outros lugares do Brasil”, informa.

* O contato com o Ceuva pode ser feito pelo e-mail ufoceuva(Qgmail.com, pelo Facebook e pelo Instagram no (Qceuvavenancioaires e com o coordenador do grupo, Dirceu Kipper, pelo telefone (51) 8933-4977. O Centro também tem um canal no YouTube onde são divulgadas informações e, inclusive, esse caso foi relatado.

Veja o vídeo pelo Ceuva durante a visita na propriedade clicando aqui

 

 

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