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Inscrições para consultorias do programa MEI RS Calamidades estão abertas

Estão abertas as inscrições para as consultorias do programa MEI RS Calamidades, iniciativa do governo do Estado, por meio da Secretaria de Trabalho e Desenvolvimento Profissional (STDP), com o foco na retomada dos negócios de microempreendedores individuais (MEIs) afetados pelas enchentes. Mais de 22,4 mil pessoas habilitadas na primeira etapa podem se cadastrar.

A Pontifícia Universidade Católica do Rio Grande do Sul (PUCRS) será a responsável pelas aulas. São nove horas de consultoria remota por pessoa, nas temáticas de plano de negócios, marketing, vendas, gestão de custos e formação de preços. Até R$30 milhões serão destinados para essa etapa. A participação é condicional para ter direito à segunda parcela de R$ 1.500 oferecida pelo programa.

Para o secretário de Trabalho e Desenvolvimento Profissional, Gilmar Sossella, as consultorias são essenciais para o crescimento dos empreendimentos. “A falta de gestão é um dos principais motivos para o encerramento precoce das operações de microempreendedores individuais. Cerca de 18% deles finalizam as atividades nos primeiros anos. A qualificação é uma oportunidade para que isso não aconteça”, destaca.

O primeiro auxílio de R$ 1.500 reais foi depositado, em julho, diretamente na poupança social da Caixa Econômica Federal dos MEIs que atendiam aos critérios estabelecidos. Foram investidos cerca de R$ 33 milhões em pagamentos nessa fase, oriundos das doações feitas por meio do Pix SOS Rio Grande do Sul. O microempreendedor que ainda não retirou o valor pode movimentar o recurso pelo aplicativo Caixa Tem ou comparecer a uma agência da Caixa.

O MEI RS Calamidades integra o Plano Rio Grande, que atua em três eixos de enfrentamento aos efeitos das enchentes: ações emergenciais, ações de reconstrução e Rio Grande do Sul do futuro. A população também está envolvida, já que o Conselho do Plano Rio Grande é formado por representantes do Poder Público e da sociedade civil, incluindo pessoas atingidas pelas enchentes. Além disso, um Comitê Científico de Adaptação e Resiliência Climática, formado por pesquisadores, dá suporte ao desenvolvimento das ações.

 

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