O Drex, primeira moeda digital oficial do Brasil, avança para sua segunda fase de testes com projetos selecionados pelo Banco Central (BC). Com lançamento previsto até 2026, o ativo digital terá o mesmo valor do real e funcionará de forma similar ao Pix, mas sem limite de valor e com maior segurança, utilizando tecnologia blockchain.
Ao todo, 13 propostas de uso do Drex foram escolhidas, incluindo transações com automóveis, imóveis e comércio internacional. O Banrisul é uma das instituições envolvidas, em parceria com o Serpro, utilizando a Hyperledger Besu como base para o desenvolvimento do piloto.
O Drex faz parte do movimento de digitalização dos meios de pagamento, acompanhando o crescimento do uso do Pix e a queda de métodos tradicionais, como cheques. No segundo trimestre de 2024, o Pix registrou 15,4 bilhões de transações, superando as 4,8 bilhões realizadas por cartões de crédito.
Especialistas apontam que a pandemia acelerou o uso de métodos de pagamento digitais. Segundo Gustavo Inácio de Moraes, da PUCRS, o Drex pode transformar o mercado de transações e até substituir os cartões físicos no futuro.