Paulo Henrique Gianezini (31), filho de Aliane Gianezini e Dagoberto Gianezini, é o entrevistado desta semana para a série De Encantado para o Mundo, que conta a história dos atletas encantadenses que estão fazendo história nos campos de futebol espalhados pelo Brasil.
O primeiro contato de Paulo com o futebol foi na escolinha do Esporte Clube Encantado, aos 5 anos. “Meu primeiro treinador foi Danilo Mior, a quem sou grato até hoje”, reconhece.
Desde criança, Paulo era presenteado com itens alusivos ao futebol, especialmente do Grêmio, o time da família. “Isso criou um amor pelo esporte fora do normal, e é claro que, desde pequeno, assistia aos jogos e um dos jogadores que eu gostava era o goleiro Danrlei, do Grêmio”, recorda.
Essa paixão pelo futebol foi se consolidando e fazendo parte de seus planos para o futuro. “Sempre me vi jogando futebol, desde que fui para Porto Alegre tinha a certeza que essa seria minha profissão”, completa.
Ainda criança, Paulo almejava jogar de centroavante, ser o Camisa 9.
Aos 10 anos, com a falta de goleiro em um jogo, Paulo foi convencido a jogar de goleiro e, desde então, seguiu o caminho com as luvas destinadas a obstruir a passagem da bola para a goleira, evitando o aumento de placar do time adversário.
“Não foi fácil no início, pois não havia um treinador específico para a posição, mas por eu ter um tamanho bom para a idade, e força, consegui ser levado às categorias de base do Grêmio, onde estive em formação por quatro anos. Depois, segui mais dois anos no Internacional”, relata.
Nesse período, e especialmente por estar na fase infanto-juvenil, o mais difícil para o atleta em formação foi se manter distante da família e dos amigos.
“É quando você abre mão da tua infância por conta de um sonho”, ensina. Por isso, depois de passar por times como Lajeadense, Novo Hamburgo, São Luiz, Ypiranga, Criciúma e Botafogo da Paraíba, o que mais Paulo destaca é a presença e o apoio da família, incondicionalmente.
“Minha família foi fundamental para eu realizar meu sonho, pois sempre me deram as condições necessárias para seguir atrás dos objetivos, principalmente meu pai, que é apaixonado pelo futebol”, destaca.
Atualmente, Paulo Henrique mora em Aracaju (SE) e joga no Confiança, clube que disputa a série C do Brasileiro.