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#Flores.Ser | A última Ceia!

Esse ano que passou, o Papai Noel me trouxe uma bateria eletrônica, um baita presente que, por muito tempo, eu desejei. Até escrevi uma carta para o Papai Noel para ele voltar e buscar esses quilos que esqueceu aqui comigo, mas o carteiro disse que cartas para ele só em dezembro.
Após refletir bastante, tentando encontrar um culpado, me dei conta de que o culpado era eu. Que exagerei e comi tudo o que tinha direito e um pouco mais. Mas quem nunca, né?
Lendo um livro, “Comer Intuitivo” das autoras Evelyn Tribole e Elyse Resch, me deparei com a Teoria da Última Ceia, que consiste em um hábito nutricional de se comer em excesso quando se vai entrar em um processo de dieta.
Já tinha prometido para mim que em 2024 eu seria fitness, como no ano passado, que também fiz essa mesma promessa e, provavelmente, essa ideia de comer somente coisas saudáveis me levou para esse comportamento de comer tudo hoje, pois amanhã serei proibido, já que essa é a minha despedida.
Cada vez mais, estudos comprovam que se privar de alguma coisa que você gosta, neste caso a comida, serve como ferramenta para desenvolver uma conduta compulsiva. Seja antes de começar uma dieta, com a dita Teoria da Última Ceia, ou posterior à dieta, quando nos damos o direito de voltar a comer o que tanto amamos, afinal, nós merecemos, não é verdade?
Eu sempre brinco que a citação

“Eu mereço” é o grande anúncio de uma atitude desastrosa que sabemos que não devemos tomar, mas tomamos mesmo assim.

A grande luta a que travo em 2024, antes de ser fitness, é a de ser equilibrado. Conseguir saborear tudo que tenho vontade em equilíbrio e sem exageros.
Desejo a você que me lê, um ano maravilhoso, repleto de bons e simples momentos, já que a felicidade, na minha crença, acontece nos pequenos momentos do nosso cotidiano.

Daniel Cadore é psicólogo

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