A Polícia Federal deflagrou, na manhã desta quarta-feira (22), a Operação Sequaz para capturar integrantes de uma facção criminosa que pretendiam sequestrar e matar autoridades e servidores públicos. O senador e ex-ministro da Justiça e Segurança Pública Sérgio Moro (União Brasil) era um dos alvos do grupo.
Segundo a PF, os ataques poderiam ocorrer de forma simultânea no Distrito Federal e em pelo menos quatro Estados. Cerca de 120 policiais federais cumpriram 24 mandados de busca e apreensão, sete de prisão preventiva e quatro de prisão temporária no Mato Grosso do Sul, Rondônia, São Paulo e Paraná. Pelo menos nove foram presos.
Conforme as investigações, os criminosos alugaram chácaras, casas e até um escritório ao lado de endereços de Moro. A família do senador também teria sido monitorada durante meses pela facção. Quando era ministro, Moro determinou a transferência do chefe do PCC, Marcos Camacho, o Marcola, e de outros integrantes da facção para presídios de segurança máxima.