O Rio Grande do Sul fechou o quarto trimestre de 2024 com uma taxa de desemprego de 4,5%, a menor registrada desde o início das medições em 2012, quando a taxa foi de 4,4%. O dado foi divulgado pelo governo gaúcho nesta terça-feira (18) e reflete uma redução significativa em relação ao trimestre anterior, quando o índice foi de 5,1%.
De acordo com a Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílios (Pnad) Contínua, do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), o estado registrou um total de 288 mil desempregados no período. A redução da taxa de desemprego, equivalente a uma queda de 0,6%, é vista como um reflexo da recuperação econômica do estado, com um mercado de trabalho mais aquecido.
Além da queda na taxa de desemprego, o Rio Grande do Sul também alcançou um número expressivo de pessoas ocupadas, totalizando cerca de 6,08 milhões de trabalhadores, ou 63,5% da população em idade ativa. Este é o maior contingente de trabalhadores desde o início da pesquisa, em 2012. Pela primeira vez, o estado ultrapassa a marca dos 6 milhões de ocupados, levando em consideração tanto empregos com carteira assinada quanto temporários e autônomos.
A Região Sul, que compreende o Rio Grande do Sul, Santa Catarina e Paraná, também registrou bons resultados no último trimestre de 2024. A taxa de desemprego na região caiu de 4,1% no terceiro trimestre para 3,6% no quarto, o que representa uma diminuição significativa. A Região Sul também apresentou o maior crescimento no rendimento médio mensal, que passou de R$ 3.611 para R$ 3.704, destacando-se frente às demais regiões do país.
O secretário estadual de Trabalho e Desenvolvimento Profissional, Gilmar Sossella, apontou que as políticas públicas voltadas para a empregabilidade e qualificação profissional têm sido essenciais para essa melhoria. Ele enfatizou que o investimento do estado em programas de capacitação atingiu seu maior patamar até o momento e continuará com projeções ainda mais expressivas para 2025.
“Esses investimentos permitem que os trabalhadores estejam mais preparados para preencher as vagas disponíveis, o que contribui diretamente para a redução da taxa de desemprego e para a qualificação da mão de obra local”, afirmou Sossella.
Com esses resultados, o Rio Grande do Sul se posiciona de forma positiva dentro do cenário nacional, mostrando avanços significativos no mercado de trabalho e destacando a importância da formação contínua para o crescimento da economia.