Um estudo recente realizado por cientistas do Instituto de Tecnologia de Massachusetts (MIT) trouxe dados positivos sobre a recuperação da camada de ozônio sobre a Antártida. A pesquisa, publicada na revista Nature, revela que o buraco na camada de ozônio localizado sobre o continente antártico tem mostrado sinais de redução e que, com base nas tendências atuais, pode se recuperar totalmente dentro de 10 anos.
De acordo com Susan Solomon, autora do estudo e química atmosférica do MIT, a pesquisa aponta que, com 95% de confiança, a camada de ozônio está se recuperando. Solomon destaca que essa recuperação é resultado direto das ações humanas para reduzir a emissão de substâncias químicas que causam danos à camada de ozônio.
A pesquisadora também afirmou que, por volta de 2035, é possível que não haja mais redução do buraco de ozônio na região da Antártida. “Será emocionante para mim ver isso acontecer”, afirmou Solomon, mencionando que algumas pessoas podem testemunhar o desaparecimento completo do buraco durante suas vidas.