A China pediu à Rússia e à Ucrânia que retomem as negociações de paz o mais rápido possível e alertou que armas nucleares não devem ser usadas no conflito, de acordo com um documento divulgado nesta sexta-feira (24), no primeiro aniversário do início da guerra. “Todas as partes devem apoiar a Rússia e a Ucrânia a trabalhar na mesma direção e retomar o diálogo direto o mais rápido possível”, declarou o Ministério das Relações Exteriores chinês, em um documento de 12 pontos para uma “solução política” para o conflito.
Pequim também rejeitou o uso de armas nucleares, dias depois que o presidente russo, Vladimir Putin, anunciou a suspensão de sua participação em um tratado de desarmamento nuclear com os Estados Unidos. “As armas nucleares não devem ser usadas e as guerras nucleares nunca devem ser travadas. A ameaça ou uso de armas nucleares deve ser combatida”, acrescentou o documento. O texto também enfatiza a necessidade de proteger os civis: “As partes no conflito devem respeitar estritamente o direito humanitário internacional e evitar atacar civis ou instalações civis”. A China tentou se posicionar como parte neutra no conflito, embora mantenha laços com Moscou, seu aliado estratégico.