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Donald Trump sofre atentado a tiros durante comício eleitoral nos Estados Unidos; franco-atirador foi morto

O ex-presidente americano Donald Trump foi retirado do palco nesse sábado (13) durante um comício na Pensilvânia, nos Estados Unidos, após barulhos de tiros serem ouvidos no local. O republicano foi cercado pelos agentes do Serviço Secreto e escoltado para um carro de sua comitiva logo após o ataque, segurando a orelha direita, que estava sangrando. Segundo o porta-voz do ex-presidente, Steven Cheung, Trump “foi examinado e está bem”.

Em um comunicado, o porta-voz do Serviço Secreto disse que o autor dos disparos que atingiram o ex-presidente Trump atirou “em direção ao palco de uma posição elevada”, sendo, portanto, um franco-atirador. Duas pessoas morreram no atentado, incluindo o atirador, e uma ficou ferida. O caso está sendo investigado como “tentativa de assassinato”.

“Durante o comício de campanha do ex-presidente Trump em Butler, Pensilvânia, na noite de 13 de julho, aproximadamente às 18h15, o suposto atirador disparou vários tiros em direção ao palco de uma posição elevada do lado de fora do local do comício”, disse o porta-voz Anthony Guglielmi, acrescentando que o suspeito foi “neutralizado” na sequência.

No momento dos disparos, que puderam ser ouvidos durante a transmissão ao vivo do evento, Trump interrompeu o discurso e se abaixou rapidamente, levando as mãos ao rosto, enquanto a multidão gritava.

Logo em seguida, as autoridades presentes instruíram o público a se abaixar e a se cobrir, enquanto a imprensa se retirava do palanque onde Trump discursava. Após uma breve pausa, o republicano se levantou, cercado por agentes e com a orelha sangrando, ergueu o punho para a multidão e foi levado às pressas para sua comitiva, que deixou rapidamente o local.

Já a Casa Branca informou que o presidente dos Estados Unidos, Joe Biden, recebeu um comunicado inicial sobre o incidente com Trump. O presidente da Câmara, Mike Johnson, postou no X, antigo Twitter, que está “orando pelo presidente Trump”, momentos depois de o ex-presidente ter sido retirado do palco após ser ferido em um incidente em um comício de campanha na Pensilvânia.

O ex-presidente do Brasil e aliado ideologicamente de Trump Jair Bolsonaro foi às redes sociais manifestar solidariedade. “Nossa solidariedade ao maior líder mundial do momento. Esperamos sua pronta recuperação. Nos veremos na posse.”

O incidente ocorre dois antes antes da Convenção Nacional Republicana, em que Trump será confirmado como candidato do partido para as eleições de novembro contra Biden. Também ocorre no momento em que é crescente a pressão para a saída do democrata da corrida eleitoral após um desempenho desastroso em um debate em 27 de junho. Com o impasse no lado democrata, pesquisas indicam que Kamala começa a despontar em pesquisas de opinião como a opção mais viável para enfrentar o republicano na votação.

Repercussão

Segundo o jornal americano New York Times, os senadores Marco Rubio e J.D. Vance, junto com o governador Doug Burgum, da Dakota do Norte, que são os nomes mais cotados para o papel de vice de Trump, expressaram orações pelo magnata e pelos participantes do comício nas redes sociais.

“Orando pelo presidente Trump e todos os que compareceram ao comício na Pensilvânia hoje”, escreveu Rubio no X. Por sua vez, Vance escreveu: “Todos se juntem a mim em oração pelo nosso presidente Trump e por todos naquele comício. Espero que todos estejam bem.”

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