O furto das 21 metralhadoras de um quartel de São Paulo já é o maior desvio de armas registrado pelo Exército brasileiro desde 2009, quando o Instituto Sou da Paz começou a fazer esse tipo de levantamento.
Treze das armas levadas têm poder de fogo para derrubar aeronaves. Após o desparecimento das 13 metralhadoras calibre .50 e outras oito metralhadoras calibre 7,62 , cerca de 480 militares do Arsenal de Guerra em São Paulo foram obrigados por seus superiores hierárquicos a ficarem retidos.
Os militares da base não podem deixar o local e nem irem embora. O Comando Militar do Sudeste disse ter instaurado um inquérito policial militar para apurar as circunstâncias do fato. O Exército descreveu a ocorrência como “uma discrepância no controle” das armas e disse ter tomado todas as providências para investigar o caso.