Chrystul Kizer, de 24 anos, foi condenada a 11 anos de prisão pelo homicídio de Randall Volar, ocorrido em 2018, quando Kizer tinha 17 anos. Volar, de 34 anos, foi identificado como seu agressor sexual e traficante. Em junho de 2018, Kizer disparou dois tiros na cabeça de Volar, incendiou sua casa e roubou seu carro.
Kizer havia conhecido Volar aos 16 anos e relatou que o homem a agrediu sexualmente e a vendeu a outros homens. Volar, detido e acusado de agressão sexual quatro meses antes de sua morte, foi liberado no mesmo dia.
Durante o processo, a defesa alegou que Kizer agiu em legítima defesa. Ela também pediu que seu caso fosse avaliado sob a lei de “defesa afirmativa”, que protege vítimas de acusações relacionadas ao tráfico. Em 2022, o Supremo Tribunal de Wisconsin aceitou essa solicitação.
Kizer optou por um acordo judicial para evitar uma possível sentença de prisão perpétua. Atualmente, ela já cumpriu mais de um ano e meio de sua sentença e ainda precisa cumprir mais cinco anos antes de poder solicitar liberdade condicional.