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Grupo de 150 parlamentares entrega hoje à presidência do Senado pedido de impeachment de Moraes

Um grupo de 150 parlamentares, liderados por aliados de Jair Bolsonaro, vai protocolar nesta segunda-feira, 9, um pedido de impeachment do ministro Alexandre de Moraes, do STF, na presidência do Senado. A iniciativa, prevista para às 16h, atribui ao magistrado “abuso de poder” e “violação de direitos constitucionais”.

O pedido é encabeçado pelos deputados Coronel Meira (PL-PE), Gustavo Gayer (PL-GO) e Bia Kicis (PL-DF). Os signatários afirmam que Moraes tem interferido em outros poderes e usado indevidamente a prisão preventiva para forçar delações premiadas. Também acusam o ministro de violar direitos políticos de parlamentares.

Entre os casos mencionados está a suspensão da plataforma X (antigo Twitter) e a divulgação de mensagens envolvendo assessores de Moraes. O grupo considera essas ações uma “violação à liberdade de comunicação e acesso à informação”.

A denúncia ainda menciona o caso de um detento envolvido nos atos do 8 de Janeiro, morto na prisão, alegando que Moraes teria sido negligente. Além disso, os parlamentares acusam o ministro de ignorar pareceres da Procuradoria-Geral da República que recomendavam a soltura de presos relacionados aos eventos de 8 de janeiro.

O eventual andamento do pedido depende do presidente do Senado, Rodrigo Pacheco, criticado por Bolsonaro e seus aliados por não tomar medidas contra Moraes.

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