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Estado começa a repassar nova remessa de insulina às farmácias a partir desta segunda

Diante de queixas de pacientes com diabetes que alegam estar com dificuldades para encontrar insulina na rede pública, a Secretaria Estadual de Saúde (SES) do RS confirmou nesta segunda-feira (15) que iniciou o repasse de uma nova remessa para abastecer os estoques. Os medicamentos vieram de uma compra do próprio Estado, junto com um repasse que veio do Amazonas após remanejamento feito pelo Ministério da Saúde.

A compra de insulina é de responsabilidade do Ministério da Saúde. Em abril, a União comunicou aos Estados que estava com compra emergencial em andamento para atendimento da demanda brasileira por 180 dias. De acordo com a Secretaria Estadual de Saúde, o Ministério ainda mencionou que a compra estava na fase de qualificação técnica, que é quando ocorre a avaliação dos documentos enviados pelas empresas.

Na sexta-feira (12), Rio do Grande do Sul recebeu 5.010 frascos vindos do Amazonas, através de uma ação de remanejamento do governo federal.

— O Ministério ainda não concluiu todo o remanejo possível para o Estado. O quantativo previsto nesse remanejo seria um total de 24 mil (frascos). Como só recebemos 5 mil, esperamos agora nos próximos dias receber o restante. Só que ainda não tivemos isso comunicado — explicou a diretora adjunta do Departamento de Assistência Farmacêutica do Estado, Simone Pacheco do Amaral.

Em razão disso, o Estado fez a aquisição de 26,4 mil frascos, que foram entregues nesta segunda-feira (15). A distribuição já foi iniciada para as farmácias.

— A nossa compra de 26,4 mil tem a possibilidade de atender esses pacientes por uns 35 dias. Com mais esse saldo de 5.010, conseguiremos atender por em torno de 45 dias — estima a diretora adjunta.

Simone comenta que o procedimento usual é que o Ministério da Saúde envie um estoque para o abastecimento a cada três meses. De acordo com ela, o Estado deveria ter recebido a insulina em março para atender os meses de abril, maio e junho.

A diretora adjunta ainda ressaltou que a Secretaria Estadual de Saúde prepara mais uma compra preventiva enquanto o problema não é solucionado.

 

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