Uma pesquisa do Programa de Pós-graduação em Ciências Biológicas: Bioquímica da UFRGS desenvolveu uma ferramenta que busca aumentar as taxas de sucesso de reprodução assistida a partir da análise dos óvulos.
O software apresentou, até agora, 84% de acurácia e pode também colaborar para reduzir os custos de tratamentos de fertilização. Estimativa da Associação Brasileira de Reprodução Assistida aponta que cerca de 8 milhões de pessoas podem ser inférteis no país.
“A gente faz uma identificação de qual potencial daquele óvulo de criar um embrião de alta qualidade. Ou seja, eu consigo, antes mesmo da fertilização, identificar e fazer um ranking dos óvulos daquela paciente”, afirma a pesquisadora e diretora da Ostera, Lúcia von Mengden.
Ainda não é possível, conforme a pesquisadora, prever síndromes, uma preocupação das pacientes, mas é possível identificar a saúde biológica do óvulo e o potencial dele de gerar um embrião.
FONTE: G1 RS