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Psicólogos Sem Fronteiras chegam à região para auxiliar famílias impactadas pela cheia no RS

Durante a campanha Setembro Amarelo, cidades da Região Metropolitana vão receber a equipe do movimento humanitário Psicólogos Sem Fronteiras (PSF). O grupo, que já atendeu gratuitamente mais de 10 mil pessoas, chega para reforçar o apoio psicológico às vítimas das enchentes de maio. A missão tem como objetivo avaliar como foi o atendimento durante a emergência e trocar experiências com órgãos públicos e entidades locais.

Na quarta-feira, os profissionais estarão em Canoas, no Departamento de Saúde Mental da Secretaria da Saúde, e em Novo Hamburgo, no Instituto Joanna de Angelis, onde também poderão atender crianças que perderam suas casas nas enchentes. Além de realizar acolhimento gratuito, o PSF pretende estabelecer parcerias para ampliar os atendimentos, tanto presenciais quanto online.

Gabriela Pifer, porta-voz do movimento, destaca que o grupo está comprometido em atender o maior número de pessoas possível e entender as demandas de longo prazo, como casos de Transtorno de Estresse Pós-Traumático. “Nosso objetivo é apoiar as vítimas, entender as ações já realizadas e contribuir com o conhecimento para futuros projetos”, afirma Gabriela.

A Região Metropolitana foi escolhida devido à gravidade dos danos causados pelas enchentes e por ser uma área estratégica para a coleta de dados de um estudo que o PSF planeja realizar no Brasil. O movimento espera firmar parcerias com instituições de ensino e organizações públicas e privadas para desenvolver pesquisas, publicar artigos e oferecer cursos gratuitos sobre saúde mental e análise do comportamento.

Psicólogos Sem Fronteiras é uma iniciativa do Instituto Brasileiro de Integração Social, que faz parte do Grupo Estância, rede de clínicas presente em todo o Brasil. A missão do grupo é democratizar o acesso à saúde mental e levar atendimento às comunidades brasileiras, além de planejar missões internacionais. “Estamos prontos para atuar sem fronteiras, dentro e fora do país”, conclui Gabriela.

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