O Centro Estadual de Vigilância em Saúde (Cevs) confirmou, nesta quarta-feira (5), a segunda morte por dengue em 2023 no Rio Grande do Sul. A vítima é um homem de 66 anos, residente em Morro Reuter. Ele possuía diagnóstico prévio de hipertensão arterial sistêmica. A morte ocorreu em 31 de março.
A primeira morte foi de uma mulher de 49 anos, moradora de Bento Gonçalves, na Serra. Neste ano, o Rio Grande do Sul registra 3,7 mil casos confirmados da doença, dos quais 3.389 são autóctones, que é quando o contágio aconteceu dentro do estado, com os demais sendo importados (residentes do RS que foram infectados em viagem a outro local).
Segundo a Secretaria Estadual da Saúde, o RS registrou, em 2022, os maiores índices da doença em toda sua série histórica. Foram mais de 57 mil casos autóctones e outros 11 mil casos importados. Ao todo, foram 66 mortes por dengue ano passado.
Conforme o Cevs, o RS vem apresentando ascensão na incidência de casos notificados de dengue. A cidade de Encantado representa atualmente 26,8% dos casos confirmados do estado e apresentou 51,3% de aumento de casos confirmados nas últimas duas semanas (de 567 para 882 entre os dias 25 de março e 1º de abril.
Ijuí e Porto Alegre são o segundo e o terceiro do estado com o maior número de casos, respectivamente, com aumentos de 102,7% e 137,2% de casos nas últimas duas semanas. Além disso, 23 municípios que até meados de março não possuíam casos, tiveram confirmação nas últimas duas semanas.
Orientações
A orientação da SES é que a população procure um serviço de saúde diante das manifestações dos primeiros sintomas compatíveis com arboviroses para evitar o agravamento do caso.
Os principais sintomas são:
- Febre alta (39°C a 40°C), com duração de dois a sete dias
- Dor atrás dos olhos
- Dor de cabeça
- Dor no corpo
- Dor nas articulações
- Mal-estar geral
- Náusea
- Vômito
- Diarreia, manchas vermelhas na pele com ou sem coceira.