O ciclone Yakecan alcança hoje a costa do Rio Grande do Sul e vai trazer ventos intensos em pontos do Leste gaúcho com rajadas perto e acima de 100 km/h.
Risco de furacão não está descartado
O fenômeno pode provocar ventos fortes de em grande parte da costa e da área da Lagoa dos Patos e entorno, mas que em algumas localidades podem exceder 120 km/h (força de furacão), conforme o MetSul.
Os efeitos do ciclone subtropical poderão ser sentidos principalmente no Rio Grande do Sul e Santa Catarina a partir de hoje (terça-feira, 17).
Segundo o Inmet (Instituto Nacional de Meteorologia), os ventos fortes já eram previstos quando a Marinha emitiu uma nota classificando-o na categoria superior de tempestade subtropical.
O diretor do Inmet, Miguel Ivan, destacou que o processo de classificação do ‘ciclone’, por parte da Marinha, se dá quando há, de fato, relevância sobre o assunto e, consequentemente, eventuais impactos na vida das pessoas.
“Ele pode subir na costa do Rio Grande do Sul, entre Santa Catarina, Paraná e até o sul de São Paulo. Começa nesta noite. No Rio Grande do Sul fica mais intenso na madrugada de [terça] e depois se desloca”, ressaltou.
Apesar da prevenção, há possibilidades da concentração do evento em alto-mar, que não gerará tantos impactos. Porém, caso o ciclone se prolongue, conforme Ivan, “pode ser algo parecido com 2004”, aludindo ao furacão Catarina, que trouxe consigo ventos de 180 km/h.
“[…] pode ser diferente, porque pode ser que aconteça em alto-mar e não chegue à costa [terrestre]”, prosseguiu.
O diretor do Centro Nacional de Gerenciamento de Riscos e Desastres (Cenad), Armin Braun, reforçou a necessidade da população buscar acesso aos dados da Defesa Civil caso os ventos cheguem a marca dos 100km/h, a orientação é que a população busque informações em sistemas da Defesa Civil.
“Àqueles que estão em área de risco, pedimos que cadastrem os celulares enviando um SMS para o número 40199 com o CEP da região onde moram. A partir daí, começam a receber alertas pelo celular”, informou o diretor.
Atenção!
Os ventos estimados podem causar destelhamento, queda de árvores, postes e possivelmente a interrupção da energia elétrica.
É importante que a população evite sair de casa com a chegada de um evento desta dimensão.
No Rio Grande do Sul
Cidade dos Rio Grande do sul em rota do ciclone. Segundo o MetSul, 40 cidades estão em rota do ciclone