Com a aproximação de mais uma eleição, os brasileiros terão a oportunidade de escolher os legisladores e o chefe de governo de seus municípios. Este é o momento decisivo em que o exercício da cidadania se torna evidente, e o poder que emana de cada eleitor se concretiza. Escolher um número não pode ser feito por sorteio ou aleatoriamente, pois decidir o futuro é vital.
No entanto, um em cada cinco eleitores prefere não votar, desencorajados pelos candidatos apresentados pelos partidos. Ao longo dos anos, a qualidade das escolhas pode ser avaliada pelos resultados obtidos. Observa-se que, em geral, as escolhas não foram satisfatórias, refletindo a falta de melhoria nas condições que poderiam ter sido alcançadas.
Um exemplo claro é a escolha do Presidente da República no início do século. O candidato do PT prometeu acabar com a fome, conquistando a confiança do Brasil e do mundo. Embora tenha se tornado uma figura de destaque global, a realidade atual revela que o Brasil ainda enfrenta a fome, com 33 milhões de pessoas em situação de carência. Isso demonstra que as promessas feitas foram apenas para garantir a permanência no poder.
A atitude ingênua de alguns eleitores faz com que os poderosos da política considerem a população como uma massa de manobra, facilmente manipulável e que não reflete sobre as questões políticas. Enquanto a população permanecer carente, receberá assistencialismo, como o Bolsa Família, sem questionar a origem dos recursos.
Além disso, o governo utiliza o sistema educacional para promover uma ideologia materialista e ateísta, alienando as crianças e preparando-as para a futura submissão. Muitos jovens, por exemplo, não sabem o que se comemora no 7 de Setembro, o que demonstra o sucesso dessa manipulação.
O poder político, desde a época de Cabral, tem sido exercido de maneira autoritária, e o poder judiciário, seguindo esse exemplo, começou a “empoderar-se” durante a pandemia, limitando direitos e garantias fundamentais. O resultado foi a obediência geral, com o judiciário passando a investigar e punir opositores, censurar manifestações e restringir a liberdade de expressão. A população, acostumada com essa situação, agora vê o domínio se estender aos três poderes.
A crescente realidade de dominação parece ficção, mas é uma tendência alarmante. É essencial evitar que o futuro seja semelhante ao cenário de “A Máquina do Tempo”, de H.G. Wells, onde os Morlocks dominam os Elois. O 7 de Setembro viu uma parte dos Elois mobilizada por vozes digitais que buscavam a verdade. No entanto, o poder inflacionado e ilegal continua a se reforçar, e a rede digital, embora tenha dado voz a todos, também estimulou o conforto de muitos que falam muito e agem pouco. A história continua cheia de enganos e ilusões, enquanto a falta de conhecimento é explorada para exercer controle e tutelar a população.