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Estudo britânico revela: infecção por Covid-19 promove a mesma imunidade que as vacinas mais eficazes

Estudo britânico revela: infecção por Covid-19 promove a mesma imunidade que as vacinas mais eficazes

Estudo britânico revela: infecção por Covid-19 promove a mesma imunidade que as vacinas mais eficazes

Um estudo com 20 mil profissionais da saúde no Reino Unido concluiu que infecções anteriores por Covid-19 produzem 94% reinfecções assintomáticas. Isso significa que pessoas que já contraíram o coronavírus estão tão protegidas de uma possível reinfecção quanto as que já receberam alguma das mais eficazes vacinas de Covid-19, de acordo com o maior estudo já feito sobre reinfecções no mundo.

A agência de saúde do governo inglês testou regularmente dois grupos de profissionais de saúde voluntários entre junho e novembro. Destes:

– 6.000 já haviam sido infectados
– 14.000 não haviam sido infectados.

Uma comparação das infecções nos dois grupos estudados, divulgada na última quinta-feira, concluiu que uma infecção prévia por Covid fornece:

– 83% de proteção contra reinfecção;
– 94% dos que se reinfectarem serão assintomáticos;

“Esses resultados são muito similares aos apresentados pelas vacinas mais eficazes.”

Susan Hopkins, epidemiologista e consultora médica sênior do Public Health England, ainda disse que foi “fortemente encorajada” pela descoberta de que a infecção deu uma proteção poderosa – embora não completa – contra reinfecção por pelo menos cinco meses.

“A infecção natural parece proteger tanto quanto uma vacina, o que é uma notícia muito boa para a população”, disse ela.

Embora o estudo não pudesse fornecer dados sobre uma possível proteção além de cinco meses, Hopkins estava otimista de que duraria “muito mais do que os poucos meses que as pessoas estavam especulando”, durante os estágios iniciais da pandemia no ano passado.

“Isso dará um nível de imunidade à comunidade que reduzirá a transmissão”, disse ela.

Durante o estudo, 44 pessoas no grupo previamente infectado, testaram positivo novamente, com pelo menos três meses de intervalo, sugerindo que haviam sido “potencialmente reinfectadas”. Mas, como a análise genômica não estava disponível para confirmar que vírus diferentes eram responsáveis pelas duas infecções, eles não foram considerados reinfecções comprovadas. O mesmo vírus pode ter sido incubado por um longo período no mesmo indivíduo, embora os pesquisadores pensassem que isso era menos provável na maioria dos casos.

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