Everton Dias Vieira, de 39 anos, é dono de muitas imagens tatuadas pelo corpo e todas carregam um grande significado. Recentemente, o Cristo Protetor passou fazer parte da sua pele, e por uma boa razão.
Mas, não é só o Cristo que está marcado na pele de Everton. Como pai orgulhoso e coruja seus filhos, Cecília (6 anos) e Matheus (4 meses) também tem seus rostos estampados nos braços. Para a pequena, o ofício do pai é motivo de orgulho. “Ela até embala o mano cantando a música ‘Nana neném, que a Cuca vem pegar, papai foi para o CRISTO e mamãe foi trabalhar”, conta.
Logo que os braços e a cabeça do Cristo Protetor foram içados junto à estrutura de base, o muçumense Everton Dias Vieira teve a ideia de produzir alguns souvenirs. Por trabalhar com produtos de MDF e personalizações, o sócio-proprietário da empresa Bella Artee Personalizados logo procurou a Associação Amigos de Cristo para que fizesse uma doação, a fim de cooperar para a finalização das obras da estátua. A contribuição dos produtos se transformou em parceria antes mesmo das visitações guiadas e prospera até hoje.
Para Everton, o trabalho é uma forma de agradecer. “A ideia sempre foi ajudar. Há quatro anos sofri um acidente e quase morri”, conta. “Para mim é um sentimento bom, uma forma de agradecer por estar vivo”. Ele, juntamente com a irmã e a esposa, é encarregado pela loja de conveniências e lembranças nas dependências da estátua.
O motivo da tatuagem?
A recuperação do acidente e a gratidão pelas vivências do final de semana. “É uma forma de agradecer por estar vivo e poder estar com os meus filhos. Cada final de semana é diferente”, enfatiza. De acordo com o artesão, sua maior preocupação é deixar um bom legado para os filhos e mostrar sua participação em uma história tão bonita quanto a do Cristo.
Conforme ele, a família e amigos se emocionaram muito com a homenagem.
