No momento crítico que o Vale do Taquari vivenciou nas últimas semanas, a atuação da Defesa Civil do
Estado foi fundamental para a gestão de riscos e desastres, bem como para o resgate e apoio às comunidades afetadas.
A Defesa Civil desempenha um papel crucial na prevenção, preparação, mitigação, resposta e reconstrução em situações de emergência. Conforme explica o Coronel Marcos Vinicius Gonçalves Oliveira, responsável pela coordenação das operações, cada município da região tem sua própria estrutura de monitoramento de áreas de risco, planos de contingência e sistemas de controle. Sendo ela é essencial para garantir a segurança da população e a eficiência da resposta em caso de desastres.
“Aqui nessa situação, surge uma série de demandas das prefeituras. E a gente consegue fazer uma movimentação dentro do Estado, em especial nas estruturas públicas, para melhor atender às necessidades da população. Desde resgatar pessoas em áreas de risco até fornecer cadeiras de rodas, entre outras” afirma o Coronel Oliveira.
A Defesa Civil do Estado age como um facilitador, coordenando os esforços das diferentes entidades e agências de resposta durante a crise. O Coronel Everton De Souza Dias, coordenador regional da Defesa Civil, destacou que alertas foram emitidos para os municípios antes do evento, e cabe a eles disseminar essas informações em suas comunidades em risco.
Já na terça-feira de manhã, começamos a mobilização para salvar vidas. Os bombeiros realizaramresgates, e contamos com o apoio da Marinha, da Força Aérea Brasileira, da Polícia Civil, da Polícia Rodoviária Federal e do Exército Brasileiro, que utilizaram aeronaves para resgatar pessoas dos telhados de suas residências;, explicou o Coronel De Souza Dias.
O alerta emitido inicialmente indicava o risco de inundação em áreas historicamente afetadas, mas a magnitude do evento superou todas as previsões. “Foi além do previsto, da normalidade e probabilidade do Rio Taquari”.
Após a fase de resposta inicial, o foco da Defesa Civil passou a ser a restauração da normalidade nas áreas atingidas. “Temos a preocupação de garantir que as pessoas não retornem a locais de risco ou a residências que foram destruídas. O trabalho agora é buscar a normalidade para os municípios afetados”, pontuou o Coronel De Souza Dias.