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Neve nos Andes: encantadense continua na fronteira entre a Argentina e o Chile em virtude da tempestade de gelo

A neve andina ainda é motivo de paralisação. A grande tempestade de neve que deteve centenas de veículos na Passagem Internacional do Cristo Redentor, situada na fronteira entre Argentina e Chile, desde a tarde do último sábado. 

A via é situada a 3,2 mil metros de altitude. Os picos da Cordilheira sofreram com o maior volume de neve e, por consequência, causaram mais estragos nos automóveis e caminhões que lá estavam. 

Kassiano Titon faz parte da centenas de pessoas que ficaram ilhadas pelo gelo. Natural de Encantado e morador de Roca Sales, ele já viajou para o exterior em diversas oportunidades, diferente de seu companheiro, Gabriel Schuck, que está em sua primeira viagem internacional. Ambos carregaram polietileno de Uruguaiana com destino a Santiago. Eles estão em Punta de Vacas, no pé da Cordilheira dos Andes, a 1100 metros de altitude.

“Ainda estou parado, mas hoje desengatei o caminhão da carreta e voltei 30km para ir em um mercadinho e tomar um banho. Agora está nevando novamente no topo. A previsão de sol é só para sexta-feira, para eles começarem a limpar a pista”, declarou o viajante nesta quinta-feira, 14. 

Segundo ele, o dia amanhece às 8h e anoitece às 19h. Durante o período de sol, os caminhoneiros podem “esticar as pernas”. Quando o sol se vai, é impossível ficar fora da cabine em virtude do vento forte e frio. 

“Ontem e hoje [quarta e quinta-feira] estão lidando para tirar os dois automóveis e os 90 caminhões que ficaram na hora da nevasca”, explica Tition.

CONFIRA OS REGISTROS:

Kassiano enviou diversos registros: uns de sua autoria, outros recebeu de colegas de profissão. Muitos divulgam suas mídias pelo grupo do Facebook “Camioneros en fronteras”.

Foto: Divulgação
Os veículos no alto da Cordilheira sofreram os maiores impactos. | Foto: Divulgação.
Foto: Kassiano Titon
Foto: Divulgação
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