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Papa Francisco: “não se usa o nome de Deus para aterrorizar as pessoas”

O papa Francisco fez um apelo em suas redes sociais.

O papa Francisco fez um apelo em suas redes sociais.

O papa Francisco publicou um pedido nas redes sociais neste sábado, 22, para que se deixe de utilizar a religião para “aterrorizar as pessoas”.

Deus não precisa ser defendido por ninguém e não quer que o seu nome seja usado para aterrorizar as pessoas – também aponta a postagem do líder da Igreja Católica, que usou a hashtag #FraternidadeHumana.

Mais tarde, ele fez outra publicação, na qual diz:

Deus não te ama porque te comportas bem; ele simplesmente te ama e basta. Seu amor é incondicional, não depende de ti.

Neste sábado é celebrado o Dia Internacional em Memória das Vítimas de Atos de Violência baseados em Religião ou Crença.

A FÉ NÃO DEVE SER INSTRUMENTALIZADA

Este é um tema muito caro ao Papa, que em seu tweet para o Dia da Organização das Nações Unidas (ONU) dedicado a homenagear “as vítimas de atos de violência de religião ou crença”, repete com clareza usando as palavras do documento de Abu Dhabi.

EM FRENTE NA FRATERNIDADE

O conceito o Papa o havia expresso, entre outras coisas, em termos semelhantes em fevereiro passado, com a mensagem de vídeo enviada a Abu Dhabi um ano após a assinatura do Documento sobre a Fraternidade Humana.

Aquele, disse Francisco, foi “um grande acontecimento humanitário”, o sinal de esperança “por um futuro melhor para a humanidade, um futuro livre do ódio, do ressentimento, do extremismo e do terrorismo, no qual prevalecem os valores de paz, amor e fraternidade”.

O presente e o futuro, eram seus votos, são um tempo e um espaço para “todos os modelos virtuosos de homens e mulheres que personificam o amor neste mundo por meio de ações e sacrifícios feitos pelo bem dos outros, não importa quão diferentes sejam por religião ou por pertença étnica e cultural”.

“Peço a Deus Todo-Poderoso – concluiu Francisco – que abençoe todo esforço que beneficie o bem da humanidade e nos ajude a seguir em frente na fraternidade”.

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