Por conta do cenário de incerteza no contexto global da pandemia, gerado especialmente pelas dúvidas com a variante Ômicron, o Planeta Atlântida não irá acontecer em 2022. A decisão foi comunicada nesta quinta-feira (2). O objetivo é preservar a segurança do público, das equipes, dos artistas, dos parceiros e de toda a sociedade gaúcha, informou o Grupo RBS.
Segundo a gestão do festival, houve uma tentativa de viabilizar o projeto, mas devido à dimensão do evento e à sua relevância para o público e para o Rio Grande do Sul, combinada ao prazo apertado para a execução de um evento como o Planeta, decidiu-se pela não realização do festival no ano que vem.
“Desde o início da pandemia, o Grupo RBS sempre pautou suas decisões pelo respeito a todas as orientações oficiais. No atual cenário, o Planeta Atlântida não teria como cumprir as recomendações necessárias para o evento, como o uso de máscaras, por exemplo. Sabendo da sua responsabilidade com a sociedade, o Grupo RBS e o DC Set Group, realizadores do festival, preferem já se preparar para um retorno inesquecível em 2023. Não é uma decisão fácil, mas estamos muito tranquilos porque ela diz respeito ao cuidado que sempre tivemos com as pessoas”, afirma o diretor-executivo de Estratégia e Transformação Marcelo Leite.
“O nível de responsabilidade que temos com um evento como o Planeta não nos permitiu, infelizmente, tomar nenhuma decisão diferente. Agora, já estamos preparados e olhando para 2023. Queremos produzir uma edição memorável para o público”, destaca Cicão Chies, sócio da DC Set Group e um dos criadores do Planeta Atlântida.
O maior festival de música do sul do país pretende voltar em 2023. Em 2020, o evento reuniu mais de 75 mil pessoas em dois dias. Foram 51 atrações, em três palcos, ao longo de mais de 22 horas de música.