“Temos 13 refinarias e oito estão sendo vendidas. Dessas oito, três estão em processo de conclusão. Com isso, teremos mais investidores, maior competição, maior oferta de combustíveis e menor preço. Essa é a equação que se segue” afirmou.
Silva e Luna presta esclarecimentos na Comissão de Assuntos Econômicos do Senado, que discute os constantes aumentos nos valores dos combustíveis no Brasil, principalmente da gasolina.
“Atribuir à Petrobras o preço de combustível não é correto. Muitos no país não sabem, mas o consumidor tem opção de escolha.”
Segundo o presidente da estatal, a gasolina produzida pela Petrobras representa 40% do mercado o restante é composto por gás natural veicular (GNV), etanol e gasolinas importadas. Disse também que 80% da frota nacional de veículos leves é composta de modelos flex, que aceitam outro tipo de combustível além da gasolina produzida pela estatal.
“A Petrobras não exerce monopólio, tem que praticar preços de mercado, conforme a legislação vigente. A prática de preços de mercado garante o abastecimento nacional de combustíveis e estimula a atração de investimentos” afirmou.
Nas próximas semanas, o Senado deve votar um projeto de lei, já aprovado pela Câmara, que cria um fundo de estabilização dos preços dos combustíveis, na tentativa de amortecer as oscilações nos valores provocadas pela política de preços da Petrobras, que leva em conta o dólar e o valor do barril do petróleo no mercado internacional.
“A criação do fundo é política e entendemos que os dividendos da Petrobras podem contribuir com essa decisão” , afirmou o presidente da Petrobras sobre a proposta.