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Roca Sales adota medidas para dragagem do Rio Taquari e reaproveita material extraído

Foto: Divulgação

Assim como Muçum e Encantado, Roca Sales também está realizando o processo de dragagem do Rio Taquari. Após as recentes enchentes que devastaram a região, os municípios atingidos têm adotado ações pontuais e de menor impacto, como o desassoreamento em pontos estratégicos, para mitigar os problemas causados pelo assoreamento dos rios.

Em Roca Sales, dois pontos críticos estão recebendo atenção: a Linha 21 de Abril e a Linha Pinheirinho. Nestes locais, são utilizadas máquinas de grande porte para a remoção de cascalho e o aumento da profundidade do rio. O objetivo dessas intervenções é melhorar o fluxo das águas, reduzindo o risco de futuras inundações e beneficiando a infraestrutura local.

Na Linha 21 de Abril, os trabalhos estão sendo realizados em parceria com o Exército Brasileiro, que colabora na retirada do material mineral do leito do rio. Todo o cascalho removido está sendo reaproveitado em projetos de melhoria de estradas, aterros e contenção de enchentes. O prefeito, Amilton Fontana, destaca a importância desse esforço: “Todo o cascalho retirado nesse processo será utilizado em benefício de tudo o que é público.”

Já na Linha Pinheirinho, o desassoreamento é coordenado exclusivamente pela Secretaria Municipal de Obras, seguindo um cronograma rigoroso. Segundo a administração municipal, essas ações são apenas o início de um esforço contínuo para melhorar a infraestrutura da cidade e prevenir novos desastres naturais, utilizando de forma eficiente os recursos extraídos do rio.

“Agora que vem o verão, é um período ideal para tirar esse material do rio. Estamos utilizando o cascalho para manutenção das estradas, que foram muito afetadas pelas enchentes, além de outras melhorias.” O prefeito também ressalta que, diferentemente de anos anteriores, a retirada de cascalho do rio agora conta com o apoio de diversos órgãos governamentais e ambientais, como a FEPAM, garantindo mais segurança e menos burocracia para a execução das obras. “Hoje, a gente tem um alinhamento. Todos entendem que é muito importante retirar esse material do rio. A própria promotoria concorda com isso, então podemos trabalhar com mais tranquilidade”, concluiu.

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