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Emprego: País volta a contratar no mercado formal em julho, diz Caged. RS também cresce

País teve mais admissões do que desligamentos no mês de julho

País teve mais admissões do que desligamentos no mês de julho

SALDO POSITIVO

O mercado de trabalho brasileiro registrou um saldo líquido de 131 mil contratações em julho, segundo os dados do Caged (Cadastro Geral de Empregados e Desempregados) divulgados pelo Ministério da Economia. O resultado representa o primeiro resultado positivo em cinco meses.
Depois de vários meses extinguindo postos de trabalho por causa da pandemia do novo coronavírus, o país voltou a criar empregos formais em julho. Segundo dados divulgados pelo Caged, da Secretaria de Trabalho do Ministério da Economia, mais precisamente 131.010 postos de trabalho com carteira assinada foram abertos no último mês. O indicador mede a diferença entre contratações e demissões.

Essa foi a primeira vez desde fevereiro em que o emprego formal cresceu. No acumulado do ano, no entanto, o mercado de trabalho continua sentindo o impacto da pandemia.

PANDEMIA

A abertura de vagas formais no mercado de trabalho brasileiro acontece após uma série de resultados líquidos negativos desde março, com o início da pandemia do novo coronavírus.

Em março de 2020, quando foi declarada situação de pandemia, houve piora no mercado de trabalho, mas foi mais suave. Foram cortadas 240,7 mil vagas naquele mês, enquanto que, em março de 2019, o fechamento foi de 42,2 mil postos.

De janeiro a julho, foram fechadas 1.092.578 vagas, o pior resultado para os sete primeiros meses do ano desde o início da série histórica, em 2010.

SETORES

Na divisão por ramos de atividade, quatro dos cinco setores pesquisados criaram empregos formais em julho. A estatística foi liderada pela indústria, com a abertura de 53.590 postos. O indicador inclui a indústria de transformação, de extração e de outros tipos.

Com 41.986 novos postos, a construção vem em segundo lugar, seguida pelo grupo comércio, reparação de serviços automotores e de motocicletas, com 28.383 novas vagas. Em quarto lugar, vem o grupo que abrange agricultura, pecuária, produção florestal, pesca e aquicultura, com 23.027 postos.

O único setor a registrar fechamento de postos de trabalho foi o de serviços, com a extinção de 15.948 postos.

REGIÕES

Todas as regiões brasileiras criaram empregos com carteira assinada em julho. O Sudeste liderou a abertura de vagas, com 34.157 postos a mais, seguido pelo Nordeste com 22.664 postos criados e pelo Sul com mais 20.128 postos. O Centro-Oeste abriu 14.084 postos de trabalho e o Norte criou 13.297 postos formais no mês passado.

Na divisão por unidades da Federação, 24 unidades criaram e três extinguiram empregos com carteira assinada. As maiores variações positivas ocorreram em São Paulo, com a abertura de 22.967 postos; Minas Gerais, 15.843 postos, e Santa Catarina, 10.044 postos. Os três estados que fecharam postos de trabalho foram Rio de Janeiro, -6.658 postos; Sergipe, -808 postos, e Amapá, -142 postos.

RS

Caged aponta que o Estado do Rio Grande do Sul teve mais admissões do que desligamentos no mês de julho, em sintonia com o crescimento do país.

Durante período, houve saldo positivo de 1.251 empregos, com 59.105 admissões e 57.854 demissões.

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