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Festas juninas devem movimentar R$ 2 bilhões este ano

Depois de dois anos de paralisação por causa da pandemia, o setor de turismo volta a respirar — e faturar — com as tradicionais festas juninas. Os principais destinos juninos do país devem movimentar a economia em cerca de R$ 2 bilhões neste ano. O valor estimado só considera as festas presentes no calendário. As pequenas festas (trabalho, escola e amigos) não entram na conta.

Segundo o Ministério do Turismo, o mês de junho registrou 151 festas no Calendário de Eventos, que auxilia os turistas no momento de planejar viagens e escolher destinos com oferta diferenciada.

O nordeste está bombando

A cidade de Campina Grande, na Paraíba, deve movimentar R$ 400 milhões com hotéis lotados e agências de viagens. Já na Bahia, espera-se uma arrecadação de cerca de R$ 1 bilhão na economia.

As festas trazidas ao Brasil pelos europeus no período colonial são uma grande homenagem aos santos Antônio, Pedro e João, realizadas no mês de junho, que tornaram-se ícones da cultura nordestina, integrando a produção de comidas típicas, tradições religiosas e as danças embaladas pelo ritmo do forró. A riqueza cultural do evento é um dos fatores que levam os turistas a se renderem à festa que impulsiona a economia da região.

A inflação pegou de jeito as receitas típicas de São João. Em uma cesta com 35 alimentos e bebidas, 34 ficaram mais caros no acumulado de 12 meses.

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