Ícone do site FORÇA DO VALE

Mercado calçadista gaúcho é líder nacional em exportações

Calçados Beira Rio, uma das empresas líderes calçadistas do Brasil, localizada na cidade de Novo Hamburgo/RS. Foto: Marcos Nagelstein/ Agência Preview

Com a exportação de 27,5 milhões de pares, a indústria calçadista movimentou mais de R$1 bilhão no primeiro bimestre do ano. Segundo a Abicalçados (Associação Brasileira das Indústrias de Calçados), o segmento teve o melhor início de ano desde 2011 e tornou o Rio Grande do Sul líder no ranking nacional de exportações (crescimento de 40% no volume de pares e 70% em termos de volume financeiro).

Calçados Beira Rio, uma das empresas líderes calçadistas do Brasil, localizada na cidade de Novo Hamburgo/RS. Foto: Marcos Nagelstein/ Agência Preview

O resultado do setor anima a economia do Brasil e interfere diretamente na geração de renda e empregos no Vale do Taquari. Na comparação com janeiro e fevereiro do ano passado, o faturamento foi mais expressivo: alta de 73% no montante negociado em dólares.

“É o ano da recuperação. A demanda internacional voltou a crescer e há uma tendência de continuidade”, diz o presidente-executivo da Abicalçados, Haroldo Ferreira.

O principal destino das exportações é os Estados Unidos (EUA), com 4 bilhões de pares exportados. Em função da guerra comercial com a China, há uma tendência de aumento na procura pela produção brasileira pelo mercado norte-americano.

“Estamos otimistas e com os pés no chão”

Em entrevista ao FV, o empresário Roberto Argenta, presidente da Calçados Beira Rio S.A., uma das maiores fabricantes de calçados do Brasil, diz que o crescimento das vendas aumentou 50% em relação a 2021. Já a produção aumentou de 20% a 25% comparado ao último ano. 

Roberto Argenta, dono da Calçados Beira Rio, uma das empresas líderes calçadistas do Brasil, localizada na cidade de Novo Hamburgo/RS. Foto: Marcos Nagelstein/ Agência Preview

Seu Roberto estima que as 12 fábricas da indústria, localizadas no Rio Grande do Sul, empregam cerca de 25 mil pessoas entre funcionários diretos e ateliês terceirizados. “Todo setor calçadista vai ter um crescimento sólido. Sobre as exportações, o frete marítimo está estabilizado. Serão 15 anos de prosperidade, estamos otimistas e com os pés no chão”, destaca Argenta.

Sair da versão mobile