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Varejo gaúcho está otimista para vendas no Dia das Crianças

A comemoração do Dia das Crianças poderá impactar positivamente nas vendas do varejo do Rio Grande do Sul. O cenário de estabilização do pós-pandemia e reabertura plena das lojas, observando os cuidados ainda necessários para prevenção da propagação da COVID são peças fundamentais para que o comércio apresente um bom resultado este ano. Segundo pesquisa da Confederação Nacional de Dirigentes Lojistas / SPC Brasil, 72% dos consumidores planejam ir às compras no Dia das Crianças. A data deve movimentar R$ 10,93 bilhões no varejo, apontam CNDL/SPC Brasil.

“O Dia das Crianças é uma importante data para o comércio. Além das vendas focadas para a data apontam uma indicação de tendência das compras de final de ano”, afirma o presidente presidente da Federação Varejista do Estado do Rio Grande do Sul, Ivonei Pioner.

Para o empresário da loja de brinquedos Brinklândia, localizada em Carazinho, Gustavo Lehnen, a expectativa é de que as vendas sejam superiores a do ano passado, quando ainda havia um impacto muito significativo da pandemia.

“Os consumidores têm buscado dois tipos de brinquedos: os mais tecnológicos e também jogos de tabuleiro que a família toda possa interagir. Acreditamos também que o consumidor buscará muitas promoções. Projetamos em torno de 15% de aumento no volume de vendas”, disse.

De acordo com a pesquisa CNDL/SPC Brasil se por um lado, a alta intenção de presentear anima o mercado varejista, por outro, a expectativa de gasto do consumidor é cautelosa. De acordo com o levantamento, entre os entrevistados que vão comprar presentes, mais de um terço (36%) pretende gastar o mesmo valor que no ano passado e 31% têm a intenção de gastar menos. Já 23% pretendem gastar mais do que no Dia das Crianças de 2020.

Em média, os consumidores pretendem comprar 2,19 presentes (número que aumenta entre as mulheres). No total, o consumidor deve desembolsar R$ 200 com os presentes. A maioria pagará os produtos à vista (82%) e 38% planejam pagar parcelado. As principais formas de pagamento serão: dinheiro (45%), cartão de débito (38%) e cartão de crédito parcelado (36%). Entre os que irão dividir o pagamento das compras, o número médio de parcelas será de 4 prestações.

Um fator relevante são os preços, uma vez que o Brasil tem enfrentando um quadro de crescimento generalizado nos preços. O que poderá amenizar esse impacto é a Alíquota de imposto de importação de brinquedos que tem sido reduzida desde dezembro de 2020, devendo chegar a 20% em dezembro de 2021. Com este novo cenário poderá gerar um aumento de 6,9% a 7,7% na quantidade total de brinquedos comercializada no mercado, de acordo com estudo técnico do Ipea (Instituto de Pesquisa Econômica Aplicada).

Segundo a Associação Brasileira dos Fabricantes de Brinquedos (Abrinq) o Brasil tem 4.700 brinquedos diferentes, para todos os gostos e bolsos. A entidade trabalha com um tíquete médio de R$ 150 por presente, 11% a mais do que o tíquete médio de 2020.

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