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Denúncia: perigo na ERS 332

Perigo: condutores precisam desviar das pedras e parte do acostamento está obstruído

Perigo: condutores precisam desviar das pedras e parte do acostamento está obstruído

No início de julho de 2020 ocorreu uma das maiores enchentes da região. Além dos rios e arroios que transbordaram, diversos locais tiveram desmoronamento nas encostas. Um dos pontos é na ERS 332 entre Encantado e Doutor Ricardo, no local conhecido como “Morro da Guabiroba”. Parte do morro veio a baixo e ficou sobre a pista e acostamento. O Departamento Autônomo de Estradas de Rodagem (DAER), responsável pelo trecho, foi até o local e removeu uma parte do material, mas ainda ficou grande parte da encosta no canto da pista e acostamento. Moradores e condutores reclamam da demora da remoção das pedras, terra e árvores que estão penduradas e a qualquer momento podem atingir um veículo, ou até as casas do lado debaixo da via.

“Esse local não pode ficar assim, o DAER está esperando começar a época de chuvas para dizer que não tem como fazer o serviço? E se isso ocorrer certamente a encosta virá toda para baixo e poderá vitimar pessoas, é uma vergonha essa situação” critica um dos moradores próximos ao ao local.”

 DAER diz que não há previsão para retirar entulhos e deixar a pista segura

A redação do JFV buscou contato com o escritório regional do departamento, Jorge Osvaldo Textor, dirigente administrativo da 11ª Superintendência Regional informou que o trecho onde desmoronou as pedras, não é tão simples para solucionar.

“A parte de geologia do DAER de Porto Alegre já foi até o local fazer um estudo e identificaram que é preciso fazer uma contenção maior para evitar mais deslizamentos. A nossa parte foi feita, nós comunicamos a diretoria geral do DAER, que encaminhou para o Estado e está aguardando liberação de recursos para fazer esse reparo. É preciso contratar uma empresa especializada para realizar o serviço e isso depende de licitação. Aqui pela superintendência de Lajeado nós não temos condições de fazer esse serviço. E não temos nenhum retorno quanto a previsão de execução desta obra”.

Imagem aérea da maior enchente da história da região, em Julho de 2020.

 

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