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Mata ciliar do Rio Taquari é tema de reunião na Câmara de Encantado

Foto: Assessoria de imprensa CMV

Na tarde desta quarta-feira (21), aconteceu, nas dependências da Câmara Municipal de Vereadores de Encantado, uma reunião coordenada pela Doutora Andrea Almeida Barros, Promotora de Justiça Regional (Promotoria Regional de Meio Ambiente Bacia Hidrográfica Taquari-Antas). A palestrante enfocou principalmente o Programa de Recuperação Sustentável da Mata Ciliar do Rio Taquari e seus afluentes conduzido pelo Ministério Público do Rio Grande do Sul.

Participaram vereadores e coordenadores de Defesa Civil dos municípios de Encantado, Arroio do Meio, Muçum, Estrela e Roca Sales. A reunião foi transmitida ao vivo pelo Facebook da Câmara de Vereadores e está disponível para quem quiser assistir.

Mata ciliar

Mata ciliar é a cobertura vegetal nativa que fica às margens de rios, igarapés, lagos, olhos d´água e represas. O nome “mata ciliar” vem do fato de serem tão importantes para a proteção de rios e lagos como são os cílios para nossos olhos, porque as raízes das plantas no solo impedem que ele fique desprotegido.

A destruição ou remoção das matas ciliares tem sido um grande problema ambiental das últimas décadas, que ocorrem majoritariamente por ações humanas (urbanização, agricultura, criação de animais, etc.). Essa retirada vai diminuindo o curso dos rios e lagos provocados pela erosão, que consequentemente leva ao processo de assoreamento.

Isso ocorre porque os rios ficam desprotegidos e com a chuva escoam diversos sedimentos para o fundo das águas. Além da profundidade ser afetada impedindo a navegação, a largura do curso d’água vai diminuindo também, o que pode acarretar no desaparecimento do rio.

Esse processo afeta o ecossistema aquático levando a mortandade de seres e, na pior das hipóteses, extinguindo espécies. Além dos seres aquáticos, os pássaros e mamíferos que se alimentam e habitam esses lugares podem sofrer com o desmatamento.

No Brasil, as matas ciliares são áreas de preservação permanente (APP) e sua destruição é considerada um crime ambiental.

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