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Na Bahia, reflorestamento faz 14 rios secos voltarem a jorrar água

Rio Taquari

Em Piraí do Norte, sul da Bahia, o reflorestamento de 410 hectares pelo suíço Ernst Gotsch fez 14 córregos secos voltarem a jorrar água. Em Extrema, sul de Minas, as nascentes localizadas em áreas recuperadas foram as únicas que não secaram no ano passado durante a seca.

A floresta pulsa e a água flui. Sem a transpiração das florestas, o ciclo d’água é interrompido. Sem água, o solo não fica bom pra plantar. Sem árvore, o solo não consegue reter água. Sem mata ciliar, a erosão causa assoreamento dos leitos. O ciclo da floresta e da água caminham juntos.

Produtor de Água

A ANA, Agência Nacional de Águas, tem um programa que apoia e orienta projetos para recuperação e proteção de áreas de mananciais e reflorestamento no meio rural e paga por isso: http://produtordeagua.ana.gov.br/

Exemplo de Extrema, MG

Em 2013, o trabalho de recuperações que aconteceu nas encostas dos rios mineiros ganhou o prêmio “Produtor de Água”, da ONU, como uma das melhores práticas mundiais de conservação.

O grupo de reflorestamento contava, em 2013, com 20 trabalhadores feito linha de montagem. Uma turma vai na frente, abrindo as coroas e, para abrir as covas, em vez das antigas cavadeiras, uma máquina perfuradora de solo faz o buraco. Alguém joga o adubo e também mecanicamente, é feita a implantação da muda. A plantadeira deposita hidrogel no fundo da cova, assegurando umidade à raiz por longo tempo, evitando irrigação e garantindo um pegamento de 95%, segundo o gerente da equipe, Arlindo Cortez.

A nova metodologia agregou a conservação das encostas. Em uma primeira empreitada, 40 quilômetros de canais foram abertos, técnica milenar que evita erosão e retém mais água no terreno.

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