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IGP conclui que corpo enterrado em Muçum não é de professora; família quer respostas

Na semana passada, Valcenor Fleck, irmão de uma vítima da enchente de Muçum, foi procurado pelo Instituto Geral de Perícias (IGP).
O instituto informou que o corpo da professora Beatriz Maria Pietta havia sido exumado e submetido a um teste de DNA, que revelou que o corpo enterrado não pertencia a Beatriz.
Valcenor procurou o Jornal Força do Vale, alegando estar em busca de informações sobre o paradeiro do corpo de sua irmã.
Ao FV, o Diretor-Geral Adjunto do IGP, Maiquel Santos, explicou que o corpo havia chegado ao local um pouco deteriorado devido ao tempo prolongado na água, junto do estresse do familiar no momento do reconhecimento, pode ter causado a confusão. “Como houve um reconhecimento inicial feito por um parente, a vítima foi liberada para o sepultamento, que ocorreu no último dia 9.” Todavia, alegou que o erro se trata de uma identificação equivocada, e não de uma troca de corpos, eis que o reconhecimento inicial feito pela família não condisse com o resultado do teste de DNA.
Questionado sobre a identificação do corpo exumado, o diretor do IGP disse que o Instituto não divulga informações sobre a identificação de vítimas fatais. Dessa forma, Beatriz Pietta, irmã de Valcenor, passa novamente para a lista de desaparecidos.

Diretor-Geral Adjunto do IGP, Maiquel Santos
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