Começou a ser implementado, nesta segunda-feira (30), o projeto “Monitoramento do Agressor”, que prevê o uso de tornozeleiras eletrônicas para rastrear os passos de quem agride mulheres. O contrato com a empresa que fornecerá os equipamentos também contempla telefones com aplicativo interligado à tornozeleira, que ficarão com as vítimas.
A tentativa busca evitar novos casos de feminicídio. De acordo com o delegado Antônio Carlos Padilha, secretário-Executivo do Programa RS Seguro, do governo do RS, o treinamento para os agentes da segurança pública, Brigada Militar e Polícia Civil que vão atuar no projeto segue até o dia 3 de fevereiro.
A iniciativa integra ações do Comitê Interinstitucional de Enfrentamento à Violência contra a Mulher, criado em 2020 a partir do RS Seguro, e buscou pensar uma estratégia pública padronizada para aperfeiçoar a rede de monitoramento desses casos de violência contra a mulher. O início do projeto será em Porto Alegre e Canoas, segundo o delegado, uma decisão do comitê em conjunto e da Corregedoria do Poder Judiciário, com a participação do Ministério Público. A ideia é, depois, ampliar, estruturando os outros municípios e verificando de acordo com as demandas.