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Eleições no RS: aliados de Bolsonaro se dividem; PT e PSB ainda definem estratégia

Nas costuras de alianças para a disputa presidencial de outubro, partidos e líderes políticos também já desenham as candidaturas aos governos estaduais. Além da construção de palanques para os nomes que pretendem disputar o Palácio do Planalto, ao escolher nomes para a disputa a governador, as siglas também trabalham na composição de chapas que fortaleçam as candidaturas para o Congresso Nacional.

Com filiação já encaminhada ao PL, o ministro do Trabalho, Onyx Lorenzoni, pretende disputar o governo do Rio Grande do Sul com apoio do presidente Jair Bolsonaro. A candidatura do ministro, no entanto, não será a única de apoio ao Palácio do Planalto no estado, já que o senador Luís Carlos Heinze (PP) também pretende concorrer.

“As candidaturas de Heinze e Lorenzoni serão dois bons palanques para Bolsonaro no Rio Grande do Sul”, afirma o líder do governo na Câmara, Ricardo Barros (PP-PR).

Derrotado nas prévias do PSDB para a Presidência da República, o atual governador gaúcho, Eduardo Leite, já disse que não irá concorrer à reeleição. O tucano se dedica agora à costura de uma aliança que possa atrair outras legendas em torno da candidatura de Ranolfo Vieira Júnior. Eleito vice-governador pelo PTB, Ranolfo migrou para o PSDB no ano passado, após sua antiga sigla se aproximar do presidente Jair Bolsonaro.

Na esquerda, o PT lançou a pré-candidatura do deputado estadual Edegar Pretto, mas pode abrir mão da candidatura, caso a composição com o PSB seja concretizada na chapa presidencial. Nesse caso, o partido de Lula apoiaria o Beto Albuquerque ao governo.

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