Consenso de última hora eu não acredito que dá certo – afirma Orsolin.
CONSENSO NA ELEIÇÃO MUNICIPAL
Para o ex-prefeito, para existir um consenso é necessário que seja realizado um projeto de futuro para a cidade idealizado por todosos partidos políticos, o que pode demorar meses, até um ano para a sua elaboração, e não em algumas semanas como está sendo discutido agora.
E tudo deve ser discutido com a comunidade, empresários, comerciantes. Baixinho opina que, por esta razão, não deve acontecer o consenso neste momento. O ex-prefeito entende que a eleição é importante para que o leitor escolha qual o melhor projeto de governo, baseado em ideias. E condena nas eleições brigas e baixarias.
UNIÃO MDB E PP NA ELEIÇÃO
A liderança do MDB local entende que um dia pode ser viável a coligação de partidos historicamente rivais no município mas, por enquanto, existe diferença de ideias.
Ele ressaltou que existem bons políticos nas duas siglas e afirma que no momento que os partidos eliminarem resquícios do passado as diferenças entre os dois podem diminuir.
G-5
Sobre o G-5 (Grupo dos Cinco, formado por MDB, PSB, PT, PDT e PTB) ele indica que o projeto precisa ser debatido. Salienta que pode ser difícil reunir muitas pessoas para administrar um município.
MANDATO E ELEIÇÃO 2008
O ex-prefeito fala do seu mandato (gestão 2005/2008) e projetos desenvolvidos. Ele agradece e destaca a parceria do seu vice na época, Luiz Pedro Dalla Lasta. Afirma que pensava na coletividade e não tinha compromisso com determinados grupos locais.
Ele disse que recebeu o município com dificuldades financeiras e que, com o seu investimento – principalmente na agricultura, ao sair, no primeiro ano, o seu sucessor conseguiu sete milhões a mais na arrecadação.
Orsolin destaca que com as dificuldades financeiras não tinha outra saída a não ser buscar recursos em Brasília. Fala que “nunca teve garganta ou mão de veludo” e por isso sempre esteve focado no trabalho, relegando, em parte, o trato político, o que pode ter prejudicado a sua reeleição.
Aí acontece que fulano ao invés de falar com o prefeito, fala pelo prefeito – disse o ex-prefeito.
ELEIÇÃO DE 2016
Sobre a última eleição Baixinho diz que via diferenças entre os partidos vencedores, PSDB – do prefeito Adroaldo Conzatti – e PP – do vice Enoir Cardoso.
PORQUE MDB NÃO SE ALIOU AO ADROALDO EM 2016?
Orsolin explica que havia um acerto do MDB com Adroaldo Conzatti (PSDB) – atual prefeito e vereador à época – para a eleição de 2016. Mas que ambos não abriram mão da cabeça da chapa. Baixinho entende que muitos correligionários votaram em Adroaldo Conzatti, por ser liderança histórica do MDB de Encantado, mas que concorreu pelo PSDB. Ele diz que não guarda mágoas e entende a situação.
TRABALHAR AO LADO DE ADROALDO CONZATTI
Baixinho diz que trabalharia com Conzatti e saberia conduzir a situação junto com o prefeito. Ele afirma que não teria problemas e teria aceito a posição de vice na eleição de 2016. Para Orsolin, o PP acertou o passo ao se aproximar de Conzatti, e o MDB errou a estratégia, que seria “dar um passo atrás”.
Orsolin afirma que Adroaldo faz um mandato “bom”, e cita como exemplo positivo a questão dos calçamentos na cidade. Um projeto que iniciou na sua gestão.
COLIGAÇÃO COM O PTB EM 2016
Perguntado como se deu a coligação com o PTB, partido que havia sido chamado pejorativamente de “chupim” pelo MDB, Baixinho disse que a crítica aos trabalhistas não veio dele ou da Executiva do partido, mas de algumas pessoas.
JONAS CALVI
Orsolin diz que com através da política uma pessoa aprende a conhecer os verdadeiros amigos, e tece elogios a Jonas Calvi, petebista que concorreu ao seu lado no pleito eleitoral de 2016.
MDB DE ENCANTADO
O ex-prefeito diz que apesar de alguma divergência o partido não está rachado. Ele afirma que o partido possui bons quadros para disputar a majoritária.