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Polícia Federal prende suspeitos de mandar matar Marielle Franco

A Polícia Federal deflagrou neste domingo (24) uma operação para cumprir mandados de prisão contra os supostos homicídios da vereadora Marielle Franco e do motorista Anderson Gomes. Entre os alvos da ação estão o deputado federal Chiquinho Brazão; seu irmão Domingos Brazão, conselheiro do Tribunal de Contas do Estado; além do delegado Rivaldo Barbosa, que chefiou a Delegacia de Homicídios da Capital (DHC) e também a Polícia Civil do Rio.

Estão sendo cumpridos ainda 12 mandados de busca e apreensão expedidos pelo Supremo Tribunal Federal, todos na cidade do Rio de Janeiro.

De acordo com a PF, a Operação Murder Inc. conta com a participação da Procuradoria-Geral da República e do Ministério Público do Rio de Janeiro.

“A ação conta ainda com o apoio da Secretaria de Estado de Polícia Civil do Rio de Janeiro e da Secretaria Nacional de Políticas Penais, do Ministério da Justiça e Segurança Pública, e tem como alvos os autores intelectuais dos crimes de homicídio, de acordo com a investigação. Também são apurados os crimes de organização criminosa e obstrução de justiça”, informou a PF, em nota.

A operação acontece menos de uma semana após o Supremo Tribunal Federal (STF) homologar a delação premiada firmada por Ronniel Lessa, a Polícia Federal e a Procuradoria-Geral da República. O ex-policial militar foi preso em março de 2019 pela participação nas mortes e, na delação do também ex-policial militar Élcio de Queiroz, é apontado como autor dos disparos que mataram a vereadora e o motorista. Ele foi expulso da corporação e condenado, em 2021, a quatro anos e meio de prisão pela ocultação das armas que teriam sido usadas no crime.

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