De acordo com os laudos médicos, a criança de 7 meses foi diagnosticada com gastrosquise e atresia de jejuno, ganho de peso insuficiente, enterocolite, jejunostomia, desnutrição crônica e falência intestinal dependente de nutrição parental total.
A pediatra informou que o bebê tem dificuldades de fala, locomoção e alimentação, necessita de infusão NTP via cateter de longa permanência. Reforçou que o quadro é irreversível e que o ambiente hospitalar aumenta os riscos de infecção associado ao uso do cateter central, causando riscos de óbito.
Assim que procurada, a Defensoria Pública entrou com pedido de serviço permanente de home care multidisciplinar e obteve decisão favorável, com cobertura integral pelo SUS.
“O fornecimento do home care, além de proteger a frágil saúde do bebê, faz com que ele tenha um mínimo de conforto e acolhimento no seio de sua família, já que, desde o seu nascimento, nunca teve alta do ambiente hospitalar”, afirmou a defensora pública Isabel Rodrigues Wexel Maroni.