Padre Mauro, da Paróquia de Encantado, fará caminhada de 100 km até o Cristo Protetor
Cristo Protetor Religioso de origem mexicana fará a caminhada para conhecer de perto as cidades da região
O projeto Passeios na Colônia inicia neste final de semana uma caminhada de 100 quilômetros que tem como destino o Cristo Protetor. O pároco responsável pela Paróquia São Pedro, de Encantado, Padre Mauro José Organista, fará o percurso, juntamente com um grupo de 25 pessoas de Rio Grande, Santa Maria, Porto Alegre e cidades da região.
A caminhada inicia no sábado (26) em Marques de Souza, seguindo por Travesseiro, Pouso Novo, Nova Bréscia, Capitão, Muçum e Roca Sales, finalizando na segunda-feira (28), aos pés da maior estátua de Cristo da América Latina, em Encantado.
Em Encantado há 1 ano, Padre Mauro conta que já participou de caminhadas com roteiros semelhantes e até mais longos quando estava no México.
“Lá os eles têm finalidade religiosa e é comum que grupos de peregrinos se unam para percorrer longas caminhadas com até duas semanas de duração”, diz.
O grupo fará pausas no trajeto para as refeições, realizadas nos empreendimentos de cada município. Hotéis e pousadas do percurso também serão destino para hospedagem dos participantes.
De acordo com o coordenador do Passeios na Colônia, Alício de Assunção, a iniciativa promove a contemplação das belezas naturais, assim como a oportunidade de vivenciar experiências com o meio rural e a própria integração dos participantes com os destinos, especialmente o Cristo Protetor, que tem atraído milhares de visitantes, mesmo antes da inauguração. “Pretendemos também, com essa primeira caminhada longa, promover um marco inicial de futuros caminhos peregrinos pela região em direção ao Cristo Protetor”, destaca.
Padre Mauro fará a caminhada ao Cristo Protetor com o objetivo de conhecer as cidades que integram o caminho e para criar inspiração para trazer a Encantado o mesmo tipo de roteiro que costumava fazer em sua terra natal.
Pelo trajeto serão plantadas 100 árvores nativas e frutíferas, representando cada quilômetro percorrido, se tornando marca e símbolo da caminhada. Também estão programadas visitas por 16 igrejas ao longo do caminho, onde os integrantes deixarão uma mensagem às comunidades.