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Vereador pede revitalização do Centro e solução para asfalto danificado

São 53 buracos contabilizados na extensão de um quilômetro e meio; dez deles na frente da empresa Fontana S/A. Eles começam na rótula que congrega as ruas Coronel Sobral e Duque de Caxias e terminam onde começa a Rota do Desenvolvimento.

O asfalto da Rua Coronel Sobral, quando realizado em 2020, tinha como propósito ser uma extensão da Rota do Desenvolvimento, inaugurada um ano antes. Entretanto, o estado de conservação de ambas as rodovias é totalmente diferente.

“Sabendo que haveria tráfego intenso e pesado na Coronel Sobral, podemos questionar a qualidade do material utilizado na obra, para estar do jeito que está, colocando pessoas em risco inclusive”, alega o vereador Marino Deves, que trouxe o assunto à tona durante a sessão da Câmara de Vereadores ocorrida na última segunda-feira (08). “Ou a obra foi mal executada ou mal fiscalizada, pois não há o que justifique o seu desgaste em tão pouco tempo”, destaca.

Funcionários da empresa localizada onde começa a Rota do Desenvolvimento e termina a Rua Coronel Sobral destacam o risco de tantos buracos no trajeto. “Já pensou se uma biz cai num buraco desses?”, questiona um trabalhador que preferiu não se identificar. Segundo ele, os buracos atrapalham muito a rotina de quem vai trabalhar, seja na indústria, no escritório ou na carga e descarga de mercadorias. “Além de consertar o asfalto seria muito bom se tivesse um quebra-molas na frente da empresa, porque outro risco para os trabalhadores que entram ou saem nos turnos da madrugada é a velocidade com que os carros passam por aqui; a curva (da Rota do Desenvolvimento) chega a assobiar”, relata.

O vereador Marino Deves amplia ainda mais as carências nesse sentido. “Na região central da cidade há deficiências na iluminação, no descarregamento de produtos em lojas, na pintura de faixas de pedestres e em vagas para pessoas portadoras de necessidades especiais.” Para o vereador, de forma geral, todo o Centro precisa ser revitalizado. “Sabemos que o município tem uma série de demandas, mas entendemos que o momento que Encantado vive requer este tipo de investimento, pois a imagem que as pessoas levam da cidade normalmente é a imagem do centro da cidade da cidade e isso é extremamente importante dentro do contexto turístico”, constata.
Conforme Marino, em dois anos de existência o asfalto na Rua Coronel Sobral já foi alvo de operações tapa-buracos, e questiona: “O que é que não fizemos de certo para depois de apenas dois anos termos uma obra nesse estado?”, indagou.

Controle sobre as obras

Deves mostrou dúvidas, no que tange à notificação e responsabilização da empresa responsável pela obra. Deves lembra que a via tem responsabilidade de dar continuidade para a Rota do Desenvolvimento, onde há tráfego de veículos pesados. “O asfalto tem o tamanho, tem a espessura necessária? O chamamento que eu faço é para que nós realmente possamos fazer alguma coisa. O município tem engenheiros capacitados, tem vereadores atentos e nós vamos ter que conviver até o final da legislatura com esse problema? Não, definitivamente não”, pontuou.
Conforme a engenheira Ana Tronco Civardi, a principal diferença entre o asfalto da Rota do Desenvolvimento e a Rua Coronel Sobral é que na primeira o asfalto foi construído desde a base, e na segunda, foi realizado apenas o capeamento asfáltico. Além disso, do total de 1,5 quilômetro da Coronel Sobral, metade da obra foi realizada por uma empresa e a outra metade, por outra.

O que diz a PREFEITURA

De acordo com o prefeito Jonas Calvi, a Concreprata, empresa que realizou parte do trajeto da rua, foi notificada em 2020, para realizar reparos.

“Agora, estamos trabalhando para que o problema apresentado seja resolvido”, destaca. Conforme o prefeito, o Município já possui um laudo identificando a composição do material utilizado, e agora está em processo de medição e mensuração de todos os pontos com defeitos, para identificar o custo do reparo e, então, notificar os fornecedores em processo administrativo para a realização do conserto. “A observância destes procedimentos é necessária em caso de o fornecedor se negar a fazer o serviço e a prefeitura ter que realizar a manutenção e arcar com as despesas.”

Foto: Divulgação
Agro Dália

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