Reportagem Especial Força do Vale | Estudo busca a substituição do isopor na construção
“Pesquisa em curso na Esalq/USP promete gerar painéis estruturais de isolamento térmico sustentáveis para a
construção civil. O estudo busca substituir o isopor por bioespuma de buritizeiro nos painéis, oferecendo uma opção mais sustentável e econômica. A bioespuma, feita a partir do miriti, uma planta abundante na Floresta Amazônica, possui baixa densidade, alto teor de celulose e é biodegradável.
Os ensaios laboratoriais demonstraram que os painéis de miriti superam as espumas sintéticas em eficiência e resistência, graças à fibra interna presente no material. Além disso, o miriti mostrou boas propriedades mecânicas e resistência à absorção de água. A pesquisa, conduzida pela Esalq em parceria com a USP, foi depositada no INPI e conta com a orientação do Prof. José Nivaldo Garcia. Essa inovação promete impactar positivamente a indústria da construção civil, oferecendo soluções mais sustentáveis e acessíveis.”
Textos & Contextos
“A globalização oferece às empresas de todos os tamanhos benefícios operacionais e oportunidades de expansão, mas também pode ser uma fonte de novos e diferentes tipos de riscos. Os desastres ambientais causados pelo homem são um dos 10 principais riscos mundiais em termos de probabilidade e impacto, de acordo com um Relatório de Riscos Globais do Fórum Econômico Mundial.
Assim, é mais importante do que nunca tomar medidas adequadas para avaliar as exposições ambientais de sua empresa e estabelecer uma estratégia para identificar riscos e minimizar o impacto da poluição e danos ambientais.
Dependendo da natureza e alcance geográfico do seu negócio, gerenciar o risco e efetuar uma eficiente avaliação ambiental do local pode ser uma tarefa complexa, criando entraves para o funcionamento dessa organização. O crescimento de qualquer empresa depende de muitos fatores; e uma delas é a avaliação de riscos ambientais.
Como em todos os projetos de grande escala ou complexos, identificar e gerenciar responsabilidades e potenciais riscos pode ser uma tarefa difícil. Quem é o responsável, o mais capacitado para gerenciar o risco, responder e pagar por possíveis reivindicações pode ser motivo de muito debate e disputa contratual.
Requisitos variados
Os requisitos de conformidade ambiental variam amplamente em todo o mundo e, por isso, a melhor estratégia é atender a normas aceitas globalmente, além de avaliar a legislação local, até porque o não cumprimento em uma região também pode ter consequências financeiras, operacionais e de reputação em outros lugares.
Compreender a orientação e a legislação local é fundamental para manter a conformidade em todo o mundo. Com a ajuda de especialistas, você garante avaliações mais assertivas e instruções que atendam as diversas legislações.
Avalie o histórico de uso
É importante conhecer o histórico de uso dos terrenos e instalações para identificar possíveis contaminações causadas por um proprietário anterior. Também é importante entender a extensão de qualquer responsabilidade ambiental que possa ter sido repassada em contratos de Compra e Venda ao adquirir novas instalações ou negócios. Seu programa de gerenciamento de riscos de contaminação ambiental deve levar em conta a possibilidade da sua empresa ser responsabilizada por contaminação herdada e responsabilidade associada.
Outro desenvolvimento recente é o crescente movimento em direção à Governança Ambiental, Social e Corporativa (ESG). A avaliação e o relato dos critérios ESG estão se tornando cada vez mais importantes para todas as organizações e, como parte da agenda ESG, as organizações precisam mostrar como irão considerar, gerenciar, mitigar e se proteger contra uma ampla gama de riscos de contaminação ambiental.
Por isso, é fundamental efetuar auditorias de avaliação ambiental do local com a revisão de due diligence e análise de parâmetros de referência de contaminantes conhecidos e potenciais para transações imobiliárias comerciais e da indústria, em conformidade com o governo local e requisitos legais, com a elaboração de um relatório completo de avaliação ambiental.
Assim, é possível limitar potenciais passivos em relação à contaminação passada e presente devido ao uso e localização da propriedade, evitando riscos para as pessoas e, também, para o negócio”.
Mayara Zunckeller, Gerente de Operações na TÜV Rheinland – organismo de certificação, inspeção, gerenciamento de projetos e treinamento, que foi fundada na Alemanha em 1872